Peritos da polícia do Rio encontraram sangue na casa de Adriana Rocha
de Moura Machado, 43, morta no último dia 25 supostamente pela filha
adolescente, de 17 anos, com a ajuda do namorado Daniel Duarte Peixoto,
20.
Na casa, localizada no bairro do Cachambi, zona norte do Rio de Janeiro, a equipe de perícia também encontrou um papel onde a jovem escreveu o conteúdo do que ela diria no primeiro depoimento dado à Polícia Civil, quando ela informou sobre o desaparecimento da mãe. O corpo de Adriana foi encontrado carbonizado quatro dias depois de sua morte.
De acordo com o delegado-assitente da 32ª DP (Taquara), Maurício Mendonça, o rascunho parece ter sido seguido pela jovem, já que o conteúdo é similar ao depoimento prestado pela jovem na delegacia. O "roteiro" prejudica ainda mais a situação do casal, segundo o delegado. "[O rascunho] só reforça os indícios de que eles são os autores do crime, e também a frieza do casal", afirmou o delegado.
Mendonça pediu rapidez na conclusão da perícia - que vai identificar se as três gotas de sangue encontradas são de Adriana - para anexar ao inquérito e enviar a investigação ao Ministério Público. "Talvez até o final da próxima semana esteja concluído", disse.
O carro de Peixoto, um Palio, também foi periciado, mas o resultado do exame ainda não foi liberado. A polícia trabalha com a hipótese do carro ter sido usado para levar o corpo da vítima até o terreno onde foi queimado.
Para se livrar do corpo, o casal teria levado a vítima para um terreno em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e ateado fogo ao corpo.
Adriana foi morta no último dia 25 e a filha procurou a polícia no dia seguinte para informar sobre seu desaparecimento.
"No dia seguinte, ela procurou a polícia para acusar a vizinha pelo desaparecimento. Mas, os depoimentos começaram a ser diferentes, eles começaram a entrar em contradição. No quarto depoimento, somente, ela confessou", disse Nunes.
O corpo de Adriana foi reconhecido pela arcada dentária. "Ela demonstrou frieza e nenhum arrependimento. Ela planejou, depois negou. No dia seguinte ao crime, ela foi ao shopping", disse Nunes.
Diferentemente da atitude da adolescente, o jovem suspeito demonstrou arrependimento, segundo o delegado. "Ele se emocionou, viu que a coisa ficou grave, demonstrou arrependimento", afirmou Nunes.
O casal foi preso na última quinta-feira (6). Contra Peixoto, a polícia conseguiu um mandado de prisão temporária de 30 dias. Já a adolescente foi encaminhada ao Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas).
Na delegacia, Peixoto negou ter participado da morte. Ele disse que só transportou o corpo. Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado com ocultação de cadáver. A jovem vai responder por ato análogo ao crime de homicídio.
Fonte: UOL Notícias
Na casa, localizada no bairro do Cachambi, zona norte do Rio de Janeiro, a equipe de perícia também encontrou um papel onde a jovem escreveu o conteúdo do que ela diria no primeiro depoimento dado à Polícia Civil, quando ela informou sobre o desaparecimento da mãe. O corpo de Adriana foi encontrado carbonizado quatro dias depois de sua morte.
De acordo com o delegado-assitente da 32ª DP (Taquara), Maurício Mendonça, o rascunho parece ter sido seguido pela jovem, já que o conteúdo é similar ao depoimento prestado pela jovem na delegacia. O "roteiro" prejudica ainda mais a situação do casal, segundo o delegado. "[O rascunho] só reforça os indícios de que eles são os autores do crime, e também a frieza do casal", afirmou o delegado.
Mendonça pediu rapidez na conclusão da perícia - que vai identificar se as três gotas de sangue encontradas são de Adriana - para anexar ao inquérito e enviar a investigação ao Ministério Público. "Talvez até o final da próxima semana esteja concluído", disse.
O carro de Peixoto, um Palio, também foi periciado, mas o resultado do exame ainda não foi liberado. A polícia trabalha com a hipótese do carro ter sido usado para levar o corpo da vítima até o terreno onde foi queimado.
Crime
Investigações da 32ª DP (Taquara) apontam que a adolescente e o namorado mataram Adriana e queimaram seu corpo. A vítima foi morta quando dormia ao lado da filha. De acordo com o delegado Antonio Ricardo Nunes, ela levou um golpe conhecido como "mata leão", mas não morreu na hora. Com isso, Peixoto teria entrado no quarto e colocado um saco na cabeça.Para se livrar do corpo, o casal teria levado a vítima para um terreno em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e ateado fogo ao corpo.
Adriana foi morta no último dia 25 e a filha procurou a polícia no dia seguinte para informar sobre seu desaparecimento.
"No dia seguinte, ela procurou a polícia para acusar a vizinha pelo desaparecimento. Mas, os depoimentos começaram a ser diferentes, eles começaram a entrar em contradição. No quarto depoimento, somente, ela confessou", disse Nunes.
O corpo de Adriana foi reconhecido pela arcada dentária. "Ela demonstrou frieza e nenhum arrependimento. Ela planejou, depois negou. No dia seguinte ao crime, ela foi ao shopping", disse Nunes.
Diferentemente da atitude da adolescente, o jovem suspeito demonstrou arrependimento, segundo o delegado. "Ele se emocionou, viu que a coisa ficou grave, demonstrou arrependimento", afirmou Nunes.
O casal foi preso na última quinta-feira (6). Contra Peixoto, a polícia conseguiu um mandado de prisão temporária de 30 dias. Já a adolescente foi encaminhada ao Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas).
Na delegacia, Peixoto negou ter participado da morte. Ele disse que só transportou o corpo. Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado com ocultação de cadáver. A jovem vai responder por ato análogo ao crime de homicídio.
Fonte: UOL Notícias
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