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Gabriela Biló/Futura PressManifestantes tentam invadir a sede da Prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, na tarde desta terça
DIRETO DA REDAÇÃO
A Guarda Civil, que estava na portaria da prefeitura, foi para o lado de dentro do prédio. As grades que protegem a portaria foram levantadas e impediram a invasão do grupo. Os próprios manifestantes recolocaram as grades de proteção no lugar e gritavam para que o grupo menor que tenta invadir a prefeitura parasse.
Manifestantes quebram porta e tentam invadir prefeitura
Na frente da prefeitura, os manifestantes pediam que o prefeito Fernando Haddad (PT) descesse para conversar. No local, alguns chegaram até queimar um boneco com a foto de Haddad. Uma bandeira de São Paulo foi retirada do mastro e o grupo tentou atear fogo nela.
O movimento, que se concentrou na praça da Sé, se dividiu em dois grupos: um seguiu para a frente da Prefeitura de São Paulo e o outro passou pelo Terminal Parque Dom Pedro 2º em direção à avenida do Estado para chegar à marginal Tietê, mas às 19h, os participantes decidiram mudar o trajeto e voltar para a sede da prefeitura, para se juntar ao restante do grupo.
Um outro grupo bloqueia a avenida Paulista, nos dois sentidos, e deve se juntar ao grupo maior que está na prefeitura.
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18.jun.2013
- Manifestantes se reúnem na Praça da Sé, no centro de São Paulo (SP),
na tarde desta terça-feira (18), no sexto dia de protestos. A
manifestação que começou contra o aumento das passagens de ônibus, trem e
metrô na cidade, organizado pelo Movimento Passe Livre, abraçou outras
causas. O protesto realizado na noite desta segunda-feira (17) reuniu
mais de 60 mil pessoas na capital paulista e foi pacífico por quase todo
o trajeto. No fim da noite, um grupo tentou invadir o Palácio do
Governo, na zona sul, e foi reprimido pela polícia Miguel Schincariol/AFP
Apoio
Ao passar pelo largo São Francisco, também no centro, a manifestação recebeu o apoio de motoristas de ônibus que começaram a buzinar. Um dos condutores afirmou à repórter Janaina Garcia: "A manifestação está certa. A tarifa aumenta, mas nosso salário não". "Ô motorista, ô cobrador, o seu salário também não aumentou", gritavam os participantes.50 mil lotam a praça da Sé
Haddad se comprometeu a examinar a planilha de custos de transporte do município para "refletir no que poderia cortar de serviços para viabilizar a redução da tarifa". Ele, no entanto, não revogou o aumento durante a reunião do Conselho da Cidade, que foi praticamente unânime ao pedir a suspensão do novo valor de R$ 3,20.
Quinto protesto
Ao
menos 65 mil manifestantes --de acordo com medição do Datafolha--
participaram do quinto grande ato contra o aumento da tarifa de ônibus, realizado na zona oeste da capital paulista nesta segunda-feira (18). A PM estimou em 60 mil o número de participantes.
Além de gritos e cartazes contra o aumento da tarifa de ônibus, que
subiu de R$ 3 para R$ 3,20 no começo do mês, os manifestantes exibiam
cartazes contra o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara
dos Deputados, Marco Feliciano (PSC), outros pediam o fim da corrupção e
mais cartazes traziam os dizeres: "Fora, Alckmin".
O ato começou com a interdição da avenida Faria Lima, da altura da rua
Cardeal Arcoverde até a avenida Presidente Juscelino Kubitschek, em
ambos os sentidos, e também passou pela marginal Pinheiros, desde a
ponte Eusébio Matoso (sentido Interlagos), passando pela ponte Estaiada e
pela avenida Morumbi. O movimento se dividiu em duas partes: um grupo
seguiu em direção ao Palácio dos Bandeirantes; e o outro partiu para a
avenida Paulista.
Mas, após uma passeata pacífica pelas principais vias da capital
paulista, um grupo menor de manifestantes tentou invadir o Palácio dos
Bandeirantes, sede do governo do Estado de São Paulo, no Morumbi, zona
oeste da cidade. Policiais da Tropa de Choque responderam com bombas de
gás lacrimogêneo.
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2013/06/18/manifestantes-que-ocupam-a-praca-da-se-em-sp-seguem-em-direcao-a-prefeitura.htm Fonte: BOL Notícias
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