quarta-feira, 1 de abril de 2015

A nata do futebol nordestino em 2015, reacendendo a discussão sobre o G4

Ceará, Sport, Bahia e Vitória, os semifinalistas do Nordestão. Crédito: facebook.com/einordeste
Uma semifinal com a carga pesada da Copa do Nordeste em 2015.
A presença de Ceará, Sport, Bahia e Vitória reacende automaticamente a discussão sobre quais seriam os maiores times da região. E, acredite, mensurar o topo do futebol nordestino não é tão simples. Afinal, cada torcida enumera apenas os seus feitos, claro. As conquistas nacionais de Bahia e Sport, a supremacia regional do Vitória, a regularidade do Ceará, a torcida e o estádio do Santa Cruz, as finais nacionais de Fortaleza e Náutico…
Para tentar chegar a uma conclusão, deve-se levar em conta títulos, desempenho em grandes competições, história, tamanho da torcida, presença nos estádios, infraestrutura, ídolos etc. Uma verdadeira equação.
Na reta final do Nordestão deste ano, então, temos os três maiores clubes (ex-integrantes do Clube dos 13), Bahia, Sport e Vitória, e um postulante ao mesmo status, fechando o G4. Concorda com o trio? Qual seria a quarta força?
Confira um quadro com um balanço geral dos principais clubes aqui.
Abaixo, um resumo dos sete times mais tradicionais da região. Sobre os pontos positivos de cada um, eis algumas observações:
1) O rendimento nacional (títulos, vices e semis) conta os torneios de elite, da CBF (Série A, Taça Brasil, Robertão, Copa do Brasil e Copa dos Campeões).
2) Os títulos regionais listados foram os oficiais, com a Copa do Nordeste (1994-2014) e o Torneio Norte-Nordeste (1968-1970).
3) No tamanho das torcidas o dado aplicado foi o do último estudo nacional, realizado em 2014 pelo Ibope. Já na rede social (Facebook), março de 2015.

4) Sobre o critério “pós-1988″ na Série A, trata-se do período em que o campeonato passou a contar com acesso e rebaixamento. Já o número absoluto de participações na Série A soma Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Brasileiro de 1959 a 2015.
5) A participação na Seleção considera os jogos oficiais (país x país).

Bahia
2 títulos nacionais (1959 e 1988), 2 vices (1961 e 1963), com 5 semifinais
2 títulos regionais (4 finais)
3.417.000 torcedores (931 mil na rede social)
3 participações na Libertadores e 3 na Sul-Americana
18 presenças na Série A pós-1988
Não tem estádio
Títulos estaduais: 45
Disputou Séries A (44), B (9) e C (2)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Carlito (253 gols)
Quem mais jogou: Baiaco (448 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 8 (último: Charles, 1990)
3 anos com a maior média de público do Brasileirão (1985, 1986 e 1988)
2 artilheiros do Brasileirão (Léo, 1959 e Charles, 1990)

Ceará
1 vice nacional (1994), com 4 semifinais
1 vice regional
1 título interregional (1 final)
1.608.000 torcedores (503 mil na rede social)
1 participação na Sul-Americana e 1 na Copa Conmebol
3 presenças na Série A pós-1988
3 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 43
Disputou Séries A (21) e B (28)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Gildo (246 gols)
Quem mais jogou: Michel (283 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): nenhum

Fortaleza
2 vices nacionais (1960 e 1968), com 2 semifinais
Nenhuma final regional
1 título interregional (1 final)
769.000 torcedores (416 mil na rede social)
4 presenças na Série A pós-1988
7 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 39
Disputou Séries A (20), B (17) e C (12)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Croinha (138 gols)
Quem mais jogou: Dude (402 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): nenhum
1 artilheiro do Brasileirão (Bececê, 1960)

Náutico
1 vice nacional (1967), com 6 semifinais
Nenhuma final regional
488.000 torcedores (157 mil na rede social)
1 participação na Libertadores e 1 na Sul-Americana
11 presenças na Série A pós-1988
22 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 21
Disputou Séries A (34), B (18) e C (1)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Bita (223 gols)
Quem mais jogou: Kuki (386 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 7 (último, Douglas Santos, 2013)
1 jogador pré-convocado à Copa do Mundo (Nado, 1966)
1 artilheiro do Brasileirão (Bita, 1966)

Santa Cruz
2 semifinais nacionais
Nenhuma final regional
2.010.000 torcedores (232 mil na rede social)
5 presenças na Série A pós-1988
60 mil lugares, a capacidade do estádio (maior palco particular da região)
Títulos estaduais: 27
Disputou Séries A (23), B (19), C (3) e D (3)
Centro de treinamento: não tem
Maior artilheiro: Tará (207 gols)
Quem mais jogou: Givanildo Oliveira (599 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 9 (último, Carlos Barbosa, 1979)
1 jogador pré-convocado à Copa do Mundo (Nunes, 1978)
1 ano com a maior média geral de público no Brasileiro (2011)
1 artilheiro do Brasileirão (Ramón, 1973)
1 título da Série C (2013) 

Sport
2 títulos nacionais (1987 e 2008), 2 vices (1989 e 2000), com 7 semifinais
3 títulos regionais (4 finais)
1 título interregional (2 finais)
2.412.000 torcedores (831 mil na rede social)
2 participações na Libertadores e 2 na Sul-Americana
19 presenças na Série A pós-1988
33 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 40
Disputou Séries A (37) e B (11)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Traçaia (202 gols)
Quem mais jogou: Bria (563 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 9 (último: Leomar, 2001)
1 ano com a maior média de público do Brasileiro (1998)
1 título da Série B (1990)
Clube Clássico da Fifa (desde 2010)

Vitória
2 vices nacionais (1993 e 2010), com 4 semifinais
4 títulos regionais (7 finais)
2.613.000 torcedores (190 mil na rede social)
4 participações na Sul-Americana e 2 na Copa Conmebol
21 presenças na Série A pós-1988
35 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 27
Disputou Séries A (36), B (8) e C (1)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Allan Delon (84 gols)
Quem mais jogou: Flávio (323 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 9 (último: Nádson, 2003)

FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO

 http://blogs.diariodepernambuco.com.br/esportes/2015/03/29/a-nata-do-futebol-nordestino-em-2015-reacendendo-a-discussao-sobre-o-g4/

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