quinta-feira, 2 de maio de 2013

QUEDA NAS EXPORTAÇÕES PREOCUPA ARMANDO MONTEIRO


Queda nas exportações preocupa Armando Monteiro

Senador aponta problemas como a burocracia e a falta de infraestrutura para queda de 10 bilhões de dólares no saldo comercial do país em 2012
 

Brasília – Armando Monteiro (PTB-PE) mostrou-se preocupado com os resultados das contas externas do País que, em 2012, registrou queda de 35% no superávit comercial sobre igual período do ano anterior. O resultado disso foi uma redução de 10 bilhões de dólares. Não bastassem os resultados negativos do ano, os primeiros meses de 2013 mostram tendência semelhante de retração. Isso pode ser visto nos resultados verificados nos primeiros três meses deste ano, quando o país já acumula um déficit de 5 bilhões de dólares, o maior já registrado no período desde 2001, observou Armando, durante pronunciamento no Plenário do Senado, nesta segunda-feira (29), à noite. 

Segundo o senador, fatores conjunturais e estruturais explicam a piora nas contas externas. De um lado, o fraco desempenho das vendas das exportações pode ser explicado pelo redirecionamento das vendas de petróleo bruto para o mercado interno, de outro, as restrições impostas pelo governo da Argentina às compras externas ainda não foram flexibilizadas – fatores que afetam e, muito, as exportações brasileiras. 

Além disso, a estabilidade da taxa de câmbio, resultado combinado ao mercado de trabalho ainda aquecido dão suporte ao aumento das importações. Mas Armando chama atenção para antigos problemas que impactam na competitividade das exportações e cita a carga tributária elevada e a legislação de impostos complexa, como principais fatores. Aliado a isso, destaca o excesso de burocracia, as deficiências de infraestrutura, além do alto custo da mão de obra, devido às leis trabalhistas “anacrônicas”.

Ameça – Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que mil empresas deixaram de exportar em ter 2011 e o ano passado. As empresas exportadoras que somavam 19,2 mil, em 2011, passaram para 18,2 mil no ano passado, um recuo de 5,6%. “A redução no número de empresas exportadoras leva a concentração da pauta e dos destinos das exportações, o que nos torna mais vulneráveis aos movimentos da economia internacional, sobretudo no mrecado das commodities”, salientou. No entanto, o movimento contrário é igualmente preocupante. As importações já representam quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB), segunda maior marca desde 2003. 


(Crédito da foto em anexo: Ana Luiza Sousa/Divulgação)

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