Foto: Michele Souza/JC ImagemEm périplo para colher assinaturas e viabilizar o Rede Sustentabilidade para as eleições presidenciais de 2014, a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, no Recife, criticou o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP). As críticas, todavia, também foram direcionadas aos opositores do parlamentar, que está a frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias - apesar de seus posicionamentos polêmicos sobre negros e gays.
"O debate que está sendo feito acerca do Feliciano é equivocado. Ele não deve ser criticado por ser evangélico, mas pelo seu posicionamento e falta de preparo [para o posto]", disse a líder ambientalista. "Como alguém sem preparo pode tratar assuntos como desaparecidos políticos, política para índios?", questiona.
E sai em defesa da classe evangélica, que tem recebido ataques gratuitos por conta do radicalismo de Feliciano. "Ser uma pessoa que não tem tradição na defesa dos Direitos Humanos é independente de ser evangélico. [Os críticos] acabam combatendo um preconceito com outro preconceito", alertou.
Em cima do muro
Questionada pelo radialista Geraldo Freire, no programa Super Manhã, da Rádio Jornal, sobre as mudanças - por que não dizer, "avanços" - conquistados, a exemplo do reconhecimento do direito de duas pessoas do mesmo sexo se casarem, Marina Silva, que é cristã-protestante, não respondeu. "Vivemos num Estado laico, que é uma conquista das democracias ocientais, visando assegurar os direitos de quem crê e quem não crê. Mas não podemos confundir com Estado ateu", disse, desviando o foco e saindo pela tangente.
Fonte: Blog de Jamildo
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