No primeiro turno, Santa venceu o Náutico por 3x0
No primeiro duelo entre Náutico e Santa Cruz nesta Série B do Brasileiro, as equipes precisavam da vitória a todo custo para entrar nos trilhos da competição. Após viverem altos e baixos à época, alvirrubros e tricolores se enfrentam neste sábado (8/11), às 16h20, na Arena Pernambuco, pela 34ª rodada, com objetivos bem distintos.
Enquanto a cobra coral, com 51 pontos, necessita dos três pontos para entrar no G-4, o timbu, com 45, vai atrás do resultado positivo para zerar qualquer chance de rebaixamento e, de quebra, atrapalhar um bocado o rival na sua luta pelo acesso à elite.
Só que para atingir tal objetivo, a missão do Náutico não será nada fácil. Sem derrotar o rival do Arruda há 18 meses (ou três partidas) - o último triunfo foi na semifinal do Campeonato Pernambucano do ano passado, quando venceu por 2x1 nos Aflitos -, os alvirrubros terão a última chance de quebrar o curto jejum que iniciou nesta temporada. No primeiro duelo entre as equipes em 2014, pelo Estadual, empate sem gols.
No jogo de volta, na Arena, um sonoro 5x3 para os tricolores. Na Série B, na ida, outra vitória coral, agora por 3x0. Não bastasse esse retrospecto, o Náutico não vence na competição há quatro partidas (um empate e três derrotas) e despencou na tabela de classificação. Por isso eles estão sedentos por um triunfo.
Durante a semana, inclusive, o lateral-direito Neílson externou o sentimento partilhado pelos companheiros. “No primeiro clássico perdemos de 3x0 quando ninguém esperava. Todo mundo ficou chateado, mas agora temos a chance de reverter, ainda mais porque precisamos dos três pontos. Se vacilarmos e perdermos de novo, vai complicar ainda mais pra gente”, afirmou.
A necessidade de uma vitória fez o técnico Dado Cavalcanti adotar o mistério na sua escalação, mesmo tendo adiantado que poderia entrar com três tipos de formações. Tudo dependerá de como virá o Santa Cruz.
Basicamente, quatro atletas “brigam” por duas vagas. Se optar por Cañete e Crislan, o time entra no 4-4-2. Com Raí no lugar de Cañete, a formação com duas linhas de quatro permanece, mas o time ganharia um reforço no lado esquerdo, com Raí atuando como um ponta esquerda. A terceira opção é por Sassá e Crislan no time de frente, juntamente com Marinho. Nesse caso, o 4-3-3 da rodada passada seria mantido.
O Santa Cruz também vai em busca da reabilitação. Na última rodada, depois de sete jogos invicto, perdeu por 1x0 para o América-RN, na Arena, quando deixou escapar a entrada no G-4. Como vencer é o único resultado que interessa, o técnico Oliveira Canindé também faz mistério a respeito da escalação do time. Na quinta-feira realizou um treino fechado, no Arruda. Nas entrevistas não deu pistas.
Mesmo assim, não vai contar com o lateral-direito Tony, ainda com dores devido a uma entorse no tornozelo esquerdo. O substituto não foi revelado, mas existe a possibilidade de improvisar o volante Bileu. Assim, fica aberta uma vaga no meio-campo para entrada do volante Memo ou do meia Natan.
“Nós treinamos algumas opções, mas não vou antecipar nada antes. Tenho também que avaliar como vem o Náutico, que é sempre um time ofensivo”, disse Canindé.
Uma das opções seria escalar Nininho, especialista da posição, e manter Bileu no meio. Outra alternativa seria a adaptação de Danilo Pires, com Natan no meio. O lateral-esquerdo Tiago Costa, sem dores na coxa direita, treinou e tem a sua escalação assegurada.
FONTE: JC ONLINE
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