"A TIM foi proativa, entregou um plano grande. Na parte técnica, mostrou grande alinhamento com as solicitações da agência", informou o superintendente de serviços privados da Anatel, Bruno Ramos, a jornalistas. Ele afirmou, porém, que "ajustes sobre demanda, de acompanhamento de demanda e equipamentos" vão ser pedidos pela agência.
Na semana passada, a Claro também havia entregue uma preliminar do chamado Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel, que foi considerado um “esboço” pela Anatel. Na segunda (23), a operadora voltou a entregar um plano, mas ainda há necessidade de ajustes.
Desde segunda-feira, TIM, Oi e Claro estão proibidas de vender serviços de voz de dados a novos clientes. A medida cautelar da Anatel contra as três operadoras não tem prazo para ser suspensa, pois depende que os planos de ação e melhoria sejam apresentados pelas empresas e aprovados pelo órgão governamental. Nesta terça, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, estimou em 15 dias o prazo para que a solução dos problemas esteja encaminhada, e as vendas sejam retomadas.
Impedida de vender novos chips em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM é a operadora mais afetada pela proibição da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Somadas, essas regiões responderam por 63,73% das linhas da operadora em junho (no mês passado foram 68,87 milhões de novas linhas da TIM em todo o país, segundo dados da Anatel).
Os Estados onde a Claro está proibida de vender novos chips (São Paulo, Santa Catarina e Sergipe) responderam por 28,85% de de suas linhas ativas. O maior público-alvo da empresa encontra-se em São Paulo: de cada dez linhas vendidas pela Claro no país, quatro são paulistas (25,54%).
Já a Oi deve sentir menor impacto em suas vendas. A empresa não pode vender chips no Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, mas esses Estados representaram apenas 5,75% das linhas ativas da empresa em junho. A maior perda deve acontecer no mercado gaúcho, que respondeu por 4,29% das linhas ativas da Oi.
Fonte: UOL Notícias
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