segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

PT e PTB tomam a frente na nova oposição ao governador Eduardo Campos na ALEPE

Ligado à Fetape, o deputado Manoel Santos é cotado para assumir a oposição  / JC Imagem

Ligado à Fetape, o deputado Manoel Santos é cotado para assumir a oposição

JC Imagem

Após três semanas de indefinições, com o anúncio, no início do mês, da adesão do PSDB à gestão do governador Eduardo Campos (PSB) - até então o principal partido a fazer oposição ao governo socialista na Assembleia Legislativa (Alepe) -, deputados do PT e PTB decidiram tomar o comando da bancada. Na próxima quarta-feira (22), uma reunião dos oito deputados dos dois partidos deve eleger o novo líder do grupo.
As conversas em curso apontam para a escolha de Manoel Santos, atual líder da bancada petista. No último sábado (18), o Diretório Estadual do PT fez a primeira reunião do ano e aprovou a participação efetiva no bloco oposicionista, ocupando a liderança ou a vice-liderança da bancada. Caso Manoel Santos seja oficializado como líder, Augusto César (PTB) é cotado para ser o vice-líder.
Quando os postos estiverem definidos, caberá ao líder escolhido trabalhar na configuração da nova bancada, conversando com as demais legendas que ainda estão na oposição – o DEM, do deputado Maviael Cavalcanti, e o PMN, de Ramos –, e discutir a estratégia conjunta. Os partidos devem acertar temas e audiências públicas, por exemplo.
O PTB quer o PT no palanque do senador Armando Monteiro Neto (PTB) ao governo do Estado, em outubro, mas petistas locais resistem à aliança pelo desejo de lançar nome próprio. A atuação conjunta na Alepe significará mais um gesto de aproximação entre as duas legendas. A cúpula nacional do PT, inclusive o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já indicou que quer o apoio ao senador.
No entendimento do PTB, a liderança deve ficar com um petista por causa do embate nacional entre o PT e PSB, que lançará Eduardo Campos na disputa pelo Palácio do Planalto contra a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição.
Quando entregaram os cargos no governo Eduardo, PT e PTB afirmaram que assumiriam postura “independente” no Legislativo. Entretanto, em novembro, ao mesmo tempo em que ia se consolidando a candidatura do governador ao Planalto, petistas já avisavam que iriam engrossar o tom.
Hoje, o líder da oposição é o tucano Daniel Coelho. Ele ainda não assume que deixará a liderança, embora reconheça que o cenário aponta para “dificuldade” da sua permanência. Desde o dia 2 de janeiro, o PSDB ocupa a Secretaria de Trabalho e Qualificação e a presidência do Detran-PE.
“Não vou me apegar ao cargo, porque sei que posso exercer a função independente de ser líder”, disse Daniel à Rádio JC News, na sexta (17), ao garantir que continuará com postura crítica e fiscalizadora. Ele estipulou como prazo para aconteceram as definições o próximo dia 3, quando o Legislativo retoma os trabalhos, após o recesso parlamentar.

FONTE: JC ONLINE

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