Foto: Ministério Público de Pernambuco/Divulgação
Vinte e sete dias após a
recomendação do Ministério Público de Pernambuco, a Secretaria de
Ressocialização de Pernambuco (Seres) transferiu 18 detentos do Presídio
Rorenildo da Rocha Leão, em Palmares, na Mata Sul. E espera a
autorização judicial para remanejar outros 50. Apesar da iniciativa,
ainda não há perspectiva de quando o governo vai atender na íntegra o
pedido do MPPE de transferir 200 homens.
Numa vistoria no dia 18 de dezembro, o promotor Marcellus Ugiette constatou que o presídio de Palmares abrigava dez vezes mais presos do que a capacidade original. Em vez de 74, guardava - "de forma indigna", ressalta ele - 741 presos, entre provisórios (os que aguardam julgamento) e sentenciados (no cumprimento da pena). O promotor ainda confirmou que não havia ao menos um médico na unidade parara dar assistência aos encarcerados.
Numa vistoria no dia 18 de dezembro, o promotor Marcellus Ugiette constatou que o presídio de Palmares abrigava dez vezes mais presos do que a capacidade original. Em vez de 74, guardava - "de forma indigna", ressalta ele - 741 presos, entre provisórios (os que aguardam julgamento) e sentenciados (no cumprimento da pena). O promotor ainda confirmou que não havia ao menos um médico na unidade parara dar assistência aos encarcerados.
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"A logística da transferência de presos é complicada. Exige mais agentes e veículos para escolta. Por isso, estou sendo compreensivo. Mas tem que fazer. Do ponto de vista da superlotação, Palmares chegou a um estágio inconcebível", disse Ugiette.
SILÊNCIO- Apesar da gravidade da situação da unidade e da insistência da reportagem em conversar com o secretário de Ressocialização, coronel Romero Ribeiro, o Jornal do Commercio não conseguiu contato. A alegação da assessoria foi a de que o secretário estava em reunião e que, oficialmente, a pasta só iria se pronunciar por meio de nota.
FONTE: JC ONLINE
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