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O senador Armando Monteiro
Neto (PTB) rebateu os questionamentos que começam a circular
internamente no PT de que sua trajetória política e posicionamento no
Congresso Nacional seriam um “impedimento ideológico” para que os
petistas apoiem sua candidatura ao governo de Pernambuco este ano.
Setores do PT apontam que o parlamentar defendeu a classe patronal em
diversos projetos, enquanto os petistas têm na base da militância os
trabalhadores.
“Nunca tive problema quando fui votado
para o Senado. Tive diálogo com a Fetape (Federação dos Trabalhadores na
Agricultura de Pernambuco)... tem lideranças da CUT (Central única dos
Trabalhadores) em Pernambuco que podem dar um testemunho sobre nosso
papel. Meu partido é trabalhista também. Essas relações entre empresa e
empregado hoje não são antagônicas como foram no passado”, argumentou.
Na eleição de 2010, o senador se elegeu na mesma coligação do PT.
Membro da corrente petista Esquerda
Marxista e dirigente estadual do PT, Severino Nascimento, conhecido como
Faustão, cravou que sua tendência não subirá no palanque do senador. “O
PT não precisa passar pelo constrangimento de apoiar Armando Monteiro.
Somos contra aliança do PT com partido da direita. Não vamos fazer
campanha para ele”, garantiu.
A presidente do PT de Pernambuco, Teresa
Leitão, reconheceu que o questionamento terá que ser colocado em
discussão, mas é imprevisível saber se será visto realmente como um
impedimento para fechar a aliança.
“DIRETRIZ CLARA” - O
senador viu com naturalidade a declaração do deputado federal João Paulo
(PT) de que a cúpula nacional orientou a direção pernambucana a
apoiá-lo. “É uma posição que a direção nacional já tinha dado, não é
novidade para ninguém. Para mim, a diretriz é clara, mas a decisão
evidentemente passa pelo PT de Pernambuco”, comentou. Ele ainda disse
que, caso a aliança se concretize, quer o PT motivado, engajado e
aderindo ao seu palanque “de forma espontânea”.
FONTE: JC ONLINE
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