Foto: Reprodução
A pernambucana Karla Janine
Albuquerque, 43 anos, está presa desde a última quinta-feira em
Brownsville, no Estado americano do Texas, acusada de sequestrar a
própria filha de 6 anos. Segundo a família de Karla, ela fugiu de casa,
na Flórida, após sofrer agressão física por parte do ex-marido, que é
americano, e constatar que a criança havia sido violentada pelo próprio
pai.
A fuga ocorreu há dois anos. Após procurar a Justiça e ver o processo de abuso sexual arquivado, Karla decidiu deixar Palm Beach Gardens, na Flórida, onde vivia, e se estabelecer na cidade texana, onde conseguiu emprego e escola para a filha. Esta semana, porém, acabou detida como fugitiva. A criança está sob a guarda da Justiça do Texas no Department of Children and Families (DCF), similar ao Conselho Tutelar no Brasil.
O maior receio da brasileira, agora, é perder a guarda da criança para o pai, o americano Patrick Joseph Galvin. A irmã de Karla, Karine Santos, que também reside nos EUA, teme que a Justiça não decida a seu favor. “Minha irmã está enfrentando não apenas processo civil, mas também um criminal por não ter cumprido as leis da Flórida. Ela saiu do Estado com o intuito único de salvar minha sobrinha de um pai agressor sexual. Vou tentar conseguir a custódia da criança, mesmo sabendo que tenho poucas chances”, escreveu Karine no site que criou para pedir apoio e arrecadar recursos para pagar os advogados da irmã, que cobraram, inicialmente, US$ 3,5 mil (cerca de R$ 8,3 mil). A primeira audiência cível está marcada para amanhã.
A pernambucana foi morar nos EUA em 2001, e conheceu o ex-marido em 2005. Alguns meses depois, engravidou e os dois resolveram casar. “Minha filha cometeu o erro de se relacionar com uma pessoa desconhecida. Se fizesse uma busca na internet, teria descoberto que ele já respondeu a processo por abuso sexual contra uma enteada e é classificado pela Justiça americana como ‘sex offender’”, afirma a mãe de Karla, Kátia Sarmento Martins, que reside no Recife. O termo “sex offender”, nos EUA, define alguém que comete ou estimula atos sexuais com ou na presença de menores de 16 anos. Galvin está fichado no Departamento de Polícia da Flórida, onde há um perfil aberto ao público com seu endereço, fotos e dados processuais.
De acordo com a família de Karla, após o nascimento da filha, ela começou a sofrer agressões de Patrick. A relação conturbada chegou ao fim, definitivamente, após Karla descobrir que a filha, na época com 3 anos, teria sofrido agressão sexual do pai. A criança relatou o caso na escola, e exames constaram o abuso sexual. Enquanto o processo estava em andamento, Patrick só podia visitar a filha sob supervisão. Apesar disso, ainda segundo a família, em 2011 o processo criminal foi arquivado. “O relatório sequer foi apreciado pelo juiz. Desesperada, minha filha resolveu fugir”, disse a mãe da pernambucana.
A fuga ocorreu há dois anos. Após procurar a Justiça e ver o processo de abuso sexual arquivado, Karla decidiu deixar Palm Beach Gardens, na Flórida, onde vivia, e se estabelecer na cidade texana, onde conseguiu emprego e escola para a filha. Esta semana, porém, acabou detida como fugitiva. A criança está sob a guarda da Justiça do Texas no Department of Children and Families (DCF), similar ao Conselho Tutelar no Brasil.
O maior receio da brasileira, agora, é perder a guarda da criança para o pai, o americano Patrick Joseph Galvin. A irmã de Karla, Karine Santos, que também reside nos EUA, teme que a Justiça não decida a seu favor. “Minha irmã está enfrentando não apenas processo civil, mas também um criminal por não ter cumprido as leis da Flórida. Ela saiu do Estado com o intuito único de salvar minha sobrinha de um pai agressor sexual. Vou tentar conseguir a custódia da criança, mesmo sabendo que tenho poucas chances”, escreveu Karine no site que criou para pedir apoio e arrecadar recursos para pagar os advogados da irmã, que cobraram, inicialmente, US$ 3,5 mil (cerca de R$ 8,3 mil). A primeira audiência cível está marcada para amanhã.
A pernambucana foi morar nos EUA em 2001, e conheceu o ex-marido em 2005. Alguns meses depois, engravidou e os dois resolveram casar. “Minha filha cometeu o erro de se relacionar com uma pessoa desconhecida. Se fizesse uma busca na internet, teria descoberto que ele já respondeu a processo por abuso sexual contra uma enteada e é classificado pela Justiça americana como ‘sex offender’”, afirma a mãe de Karla, Kátia Sarmento Martins, que reside no Recife. O termo “sex offender”, nos EUA, define alguém que comete ou estimula atos sexuais com ou na presença de menores de 16 anos. Galvin está fichado no Departamento de Polícia da Flórida, onde há um perfil aberto ao público com seu endereço, fotos e dados processuais.
De acordo com a família de Karla, após o nascimento da filha, ela começou a sofrer agressões de Patrick. A relação conturbada chegou ao fim, definitivamente, após Karla descobrir que a filha, na época com 3 anos, teria sofrido agressão sexual do pai. A criança relatou o caso na escola, e exames constaram o abuso sexual. Enquanto o processo estava em andamento, Patrick só podia visitar a filha sob supervisão. Apesar disso, ainda segundo a família, em 2011 o processo criminal foi arquivado. “O relatório sequer foi apreciado pelo juiz. Desesperada, minha filha resolveu fugir”, disse a mãe da pernambucana.
Ontem, familiares de Karla entraram em
contato com o consulado brasileiro em Houston, no Texas, e com o
Itamaraty, em Brasília. O caso está sendo acompanhado pelas autoridades
diplomáticas e o consulado brasileiro ficou de manter contato com seus
familiares. O Itamaraty informou à reportagem que, embora não possa
interferir em decisões judiciais de outros países, estará à disposição
da brasileira, caso ela seja prejudicada pela sua nacionalidade.
Serviço: Doações para arcar com as custas processuais no site da campanha (http://igg.me/p/653510).
Serviço: Doações para arcar com as custas processuais no site da campanha (http://igg.me/p/653510).
FONTE: JC ONLINE
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