sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Armando Monteiro concede entrevista coletiva na ACIL Limoeiro




 O senador Armando Monteiro Neto (PTB) esteve na tarde desta sexta-feira (24), em Limoeiro, onde participou de uma entrevista coletiva da imprensa na sede da ACIL Limoeiro. Marcaram presença também o prefeito Ricardo Teobaldo, o secretário-geral do PTB, José Humberto, o prefeito de Nazaré da Mata, Nado Coutinho, também da legenda trabalhista. Armando abriu o evento, conversando com os presentes. “Quando fui senador, decidi não ficar na zona de conforto, feito muitos ficam, e resolvemos ficar perto dos problemas do nosso estado. Nossa presença em Limoeiro não é uma novidade, mas por outro lado, não seria verdadeiro se não dissesse que estamos entrando em um período que nos conduzirão a definir as chapas das eleições 2014. Uma candidatura não pode conjugar só forças políticas, mas tem que ter a representatividade que marca a sociedade de Pernambuco” pontuou Armando. O senador explicou que o PTB entendeu que deveria se apresentar uma candidatura própria, e assim teve os contatos com várias cidades e lideranças políticas locais, e assim, o senador pôde chegar à conclusão de levar adiante sua candidatura.
Armando ainda chegou a citar a importância da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). O senador ainda pontuou que Pernambuco cresceu muito, mas a população está mais exigente, e o crescimento foi desacelerado, especialmente as regiões mais pobres, que ficam mais distantes dos grandes centros. “A renda média do sertanejo corresponde a um terço da renda média de um pernambucano da área metropolitana”, destacou o senador. “nossa proposta não é contra ninguém, mas apenas propostas que apontam para o futuro de Pernambuco”.
Respondendo a uma pergunta do radialista Laureano Silva, da Rádio Alternativa de Carpina, Armando destacou o problema das cidades que cresceram de forma desordenada nos últimos 50 anos. “Você mora na cidade, mas não tem a vida que gostaria, o transporte é um caos, perde tempo pra chegar ao trabalho, e em condições desumanas. Tudo isso aconteceu por que faltaram políticas adequadas para desconcentrar essa população, e não criaram outras cidades médias, para que não pudéssemos ter tantos problemas nas metrópoles.” Para Armando, o desafio é promover o desenvolvimento para o interior. “O governador Eduardo Campos tomou uma medida correta ao trazer a FIAT para Goiana, por exemplo. Mas Goiana precisa se preparar para o processo que vai viver com a chegada dessa importante indústria.” O senador ainda destacou o esforço da presidente Dilma para colocar reforços no PAC da Mobilidade, mas na hora da execução, é que acontece o problema. “Muitos projetos são mal-feitos, burocráticos e cheios de problemas”, pontuou o petebista. Ele citou as várias obras federais que Lula e Dilma trouxeram para Pernambuco, como a BR-104, a BR-408, justificando o motivo de apoiar a reeleição da petista. 
Momento em que Armando Monteiro chega á sede da ACIL

Armando ainda defendeu a duplicação da PE-90, trecho Carpina-Limoeiro, pois se assim não acontecer, Limoeiro ficaria excluída do plano de desenvolvimento. “Se acontecer de eu ser candidato, e se Deus nos ajudar, podem ter certeza que será um compromisso nosso”, destacou o senador.
Armando também falou do questionamento do deputado Sérgio Guerra, que acusou o senador de ter ligação com a classe patronal, além do PTB não ter projetos. “Todos sabem da ligação de Guerra com o meio empresarial. Esse tempo de antagonismo passou. Tenho orgulho de fazer parte de uma família que gerou empregos, uma família que tem história. Destilar esses preconceitos é coisa velha. E quem vai fazer esse julgamento se não temos projeto é o povo de Pernambuco. Estou pronto pra fazer um debate sobre a economia de Pernambuco. Farei alianças por que ninguém pode fazer nada sozinho.” Armando destacou que não faz sua vida com preconceitos. “Creio que Sérgio Guerra deveria se preocupar com seu partido, que está com problemas de lideranças que manifestam contrariedade com os rumos do partido.” Alfinetou o senador.
Sobre a questão da atração de indústrias para Limoeiro, Armando Monteiro destacou que não é só responsabilidade única da prefeitura, mas a ação do estado,seja por uma política de incentivo fiscais ou adotando infra-estrutura. Sobre a ida de grandes empresas para Glória de Goitá, ele disse que foram ali criadas condições para que Glória pudesse receber tais indústrias. O senador disse ainda que no futuro, Salgueiro, por exemplo, poderá se tornar uma cidade importante logística, principalmente por causa da Transnordestina. “Limoeiro tem que haver uma mobilização da sociedade, a expressão de suas forças políticas, para exigir que o futuro governo de Pernambuco possa ajudar a criar um pólo de desenvolvimento, como vem acontecendo com outras regiões do estado,” destacou o senador.
Armando também explicou o seu afastamento de Eduardo. Segundo ele, o governador e o partido dele, o PSB, tiveram a decisão de se afastarem do PT. “Nós estávamos no governo de Dilma, dando uma grande ajuda. Mas Dilma tem o direito de se candidatar novamente. Eduardo tem também o direito de se candidatar; mas vai caber ao povo julgar isso. A dissolução da Frente foi responsabilidade dele. O PTB e o PT, por exemplo, tem compromissos com a reeleição da Dilma.” Justificou o senador. Para ele, o governador erra em não escolher um político para disputar a eleição de 2014, que deveria ser, segundo Armando, João Lyra Neto ou o Fernando Bezerra Coelho. Tudo indica que o governador prefere um técnico.
Armando Monteiro respondeu a mais outras perguntas, entre diversas áreas de Saúde, Educação e Segurança. No final do encontro, Ricardo Teobaldo destacou a competência de Armando Monteiro e explicou sua saída do PSDB: “O partido não tem projeto, não tem candidato, está a reboque do PSB. Entrei no PTB e estou apoiando um homem competente, que tem capacidade de liderança, e tem condições de tocar nosso estado, ainda mais com o grande apoio do PT e do ex-presidente Lula.” Destacou Ricardo.

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