sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PLANOS DE SAÚDE EM PERNAMBUCO TÊM PROBLEMAS GRAVES, APONTA ANS


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O encontro aconteceu na manhã desta quinta-feira (24) no Recife
Foto: Marília Banholzer/NE10

Marília Banholzer Do NE10
Possuir plano de saúde sempre foi considerado caro, porém necessário. Porém ser cliente de um plano de saúde tem se tornado uma dor de cabeça para alguns. Somente este ano o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), André Longo, anunciaram a proibição de vendas de novos produtos, durante três meses, por parte de 28 operadoras de planos de saúde no País.

Deste total, pelo menos quatro empresas cuidam das vidas de cerca de 150 mil pernambucanos. São elas: Ideal Saúde (74.794), Real Saúde (50.040), Meridional Saúde (7.968) e Unimed Guararapes (18.199). Em seminário promovido nesta quinta-feira (24) no Recife pela Agência Nacional de Saúde no Recife, o presidente da ANS, André Longo, ressaltou que Pernambuco é um dos estados onde os problemas com as operadoras de planos de saúde são mais graves.

"Nós temos graves problemas localizados em Pernambuco, mas estamos tomando as medidas necessárias para que eles sejam sanados", disse André Longo, que identificou entre as principais queixas da população à negativa de cobertura de procedimentos relativas a operadoras específicas - ele, porém, não citou quais.

Hoje o setor de saúde suplementar conta com 48,7 milhões de beneficiários dividos no 31.445 planos de assistência médica, oferecidos por 1.338 operadoras (uma operadora pode ter mais de um plano de assistência). A taxa de cobertura dos planos privados de assistência médica chega a 25,1% no Brasil. Deste total, mais de 30% estão concentrados na região Sudeste enquanto a Norte tem entre 5% e 10% de cobertura. No Nordeste esta cobertura fica em torno de 10% e 20%.

A agência apontou ainda que, além da má gestão dos grupos, o envelhecimento da população brasileira é um dos principais motivos para o movimento de falência de alguns planos de saúde. "A população envelhece e passa a usar muito mais o plano de saúde. Algumas empresas não se planejam para esse gasto e acabam passando por problemas financeiros", explicou a assessora da Presidência da ANS, Angélica Carvalho.
Outro ponto visto como desafiador para o setor de saúde suplementar é a incorporação de novas tecnologias aos serviços oferecidos pelos planos, como é o caso dos novos equipamentos de diagnósticos de doenças.

Fonte: NE10

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