Certo dia, a anjinha Edja recebeu uma ordem de fazer uma visita à Vila Dourada. O anjo Alex disse à ela:
- Cuidado, vá pra Terra, mas não diga quem você é!
- Tudo bem...
Edja desceu à terra e foi para Vila Dourada. Para ninguém desconfiar, disfarçou-se de mendiga; ela caminhava pelas ruas da cidade. Embora não fosse notada, ela mesma prestava atenção na atitude das pessoas. Edja foi até a lanchonete de Teane, e Marcella, ao vê-la, pensando que era uma mendiga, se aproximou dela com um certo receio e disse:
- O que deseja, moça?
- Nada... só estou olhando...
Marcella ficou desconfiada. Em seguida, Marcella disse:
- Tem certeza que não quer nada, mesmo?
- Absoluta! - respondeu Edja.
Não demorou muito ali; a anja saiu dali, e foi andar mais pelas ruas da cidade. Nessa hora, apareceram a mendiga Dani Cruel e sua gangue. Dani Cruel disse:
- Olha ali! Uma outra maltrapilha suja pra encher nossa paciência! Atrás dela!
Edja viu que estava em apuros; saiu correndo daquela gangue de mendigas. Larissa quase a agarrava, mas Edja conseguiu escapar, caindo no rio. A malvada Rosilene, do Vale da Perdição, observava tudo de longe, sorrindo.
Mas a anja ainda foi ousada; foi à prefeitura. Ao chegar lá, viu logo o prefeito, e disse:
- Prefeito, o senhor é mau, mesmo! Como pode deixar tanta gente dormindo na rua?
O prefeito Moab não gostou e disse:
- Quem é essa mendiga pra me dizer o que devo fazer?
As sobrinhas do prefeito, Danúzia e Gilvânia, estavam ali na hora. Edja ainda dizia:
- O dinheiro do povo vai parar nas mãos de uma consumista, pra comprar tudo o que quer, e de uma pessoa que vive na marginalidade!
Edja falava, respectivamente, de Danúzia e Gilvânia. As duas, com ajuda de seguranças, colocaram Edja para fora da prefeitura. Moab disse:
- Mandem essa mendiga calar a boca!
Edja não desanimou; ao andar, encontrou-se com a Fabíola; ela disse:
- Ah, é você quem vive azucrinando os mendigos, né, carequinha chata?
- Quem é você, abusada? Te conheço?
- Você não me conhece, mas sei quem é você!
Fabíola disse:
- Saia da minha frente, trambiqueira!
Fabíola jogou Edja contra o chão; Edja ainda mostrou língua para Fabíola e seguiu seu rumo. À noite, Edja andava pelas ruas, quando viu Flávia e Valdenes dormindo numa mesma calçada. Edja perguntou:
- Que mundo louco! Uns com tanto e outros sem nada...
No dia seguinte, Edja foi na aldeia indígena, para ver os índios. Lá, ela foi abordada pelas índias Francielly, Mabele e Bruna. Esta última perguntou:
- O que quer aqui, cara-pálida?
- Nada... só estou olhando.
Francielly disse:
- Chispa daqui!
- Suma! - disse Mabele.
Edja saiu dali. No meio do caminho, encontrou sua inimiga Rosilene. Edja disse:
- O que você quer?
- Ora, estou passando pela terra e vendo o que você está vivendo... não dá pra mudar o mundo, não é, Edja?
- Dá, sim! Quem disse que é impossível?
- É impossível, sim... as coisas só pioram!
- Eu te repreendo! Volte pro seu lugar!
Rosilene desapareceu e desceu ao fogo; Edja andou mais um pouco e encontrou Alex, que disse:
- Viu como está Vila Dourada?
- Vi, sim... temos muito trabalho a fazer!
- Então, vamos zelar!
- E agora, posso voltar ao céu?
- Pode, sim! Vamos lá!
Edja se transformou, deixou de ser a "mendiga" e voltou a ser a anja, e subiram ao céu juntos.
- Cuidado, vá pra Terra, mas não diga quem você é!
- Tudo bem...
Edja desceu à terra e foi para Vila Dourada. Para ninguém desconfiar, disfarçou-se de mendiga; ela caminhava pelas ruas da cidade. Embora não fosse notada, ela mesma prestava atenção na atitude das pessoas. Edja foi até a lanchonete de Teane, e Marcella, ao vê-la, pensando que era uma mendiga, se aproximou dela com um certo receio e disse:
- O que deseja, moça?
- Nada... só estou olhando...
Marcella ficou desconfiada. Em seguida, Marcella disse:
- Tem certeza que não quer nada, mesmo?
- Absoluta! - respondeu Edja.
Não demorou muito ali; a anja saiu dali, e foi andar mais pelas ruas da cidade. Nessa hora, apareceram a mendiga Dani Cruel e sua gangue. Dani Cruel disse:
- Olha ali! Uma outra maltrapilha suja pra encher nossa paciência! Atrás dela!
Edja viu que estava em apuros; saiu correndo daquela gangue de mendigas. Larissa quase a agarrava, mas Edja conseguiu escapar, caindo no rio. A malvada Rosilene, do Vale da Perdição, observava tudo de longe, sorrindo.
Mas a anja ainda foi ousada; foi à prefeitura. Ao chegar lá, viu logo o prefeito, e disse:
- Prefeito, o senhor é mau, mesmo! Como pode deixar tanta gente dormindo na rua?
O prefeito Moab não gostou e disse:
- Quem é essa mendiga pra me dizer o que devo fazer?
As sobrinhas do prefeito, Danúzia e Gilvânia, estavam ali na hora. Edja ainda dizia:
- O dinheiro do povo vai parar nas mãos de uma consumista, pra comprar tudo o que quer, e de uma pessoa que vive na marginalidade!
Edja falava, respectivamente, de Danúzia e Gilvânia. As duas, com ajuda de seguranças, colocaram Edja para fora da prefeitura. Moab disse:
- Mandem essa mendiga calar a boca!
Edja não desanimou; ao andar, encontrou-se com a Fabíola; ela disse:
- Ah, é você quem vive azucrinando os mendigos, né, carequinha chata?
- Quem é você, abusada? Te conheço?
- Você não me conhece, mas sei quem é você!
Fabíola disse:
- Saia da minha frente, trambiqueira!
Fabíola jogou Edja contra o chão; Edja ainda mostrou língua para Fabíola e seguiu seu rumo. À noite, Edja andava pelas ruas, quando viu Flávia e Valdenes dormindo numa mesma calçada. Edja perguntou:
- Que mundo louco! Uns com tanto e outros sem nada...
No dia seguinte, Edja foi na aldeia indígena, para ver os índios. Lá, ela foi abordada pelas índias Francielly, Mabele e Bruna. Esta última perguntou:
- O que quer aqui, cara-pálida?
- Nada... só estou olhando.
Francielly disse:
- Chispa daqui!
- Suma! - disse Mabele.
Edja saiu dali. No meio do caminho, encontrou sua inimiga Rosilene. Edja disse:
- O que você quer?
- Ora, estou passando pela terra e vendo o que você está vivendo... não dá pra mudar o mundo, não é, Edja?
- Dá, sim! Quem disse que é impossível?
- É impossível, sim... as coisas só pioram!
- Eu te repreendo! Volte pro seu lugar!
Rosilene desapareceu e desceu ao fogo; Edja andou mais um pouco e encontrou Alex, que disse:
- Viu como está Vila Dourada?
- Vi, sim... temos muito trabalho a fazer!
- Então, vamos zelar!
- E agora, posso voltar ao céu?
- Pode, sim! Vamos lá!
Edja se transformou, deixou de ser a "mendiga" e voltou a ser a anja, e subiram ao céu juntos.
Fonte: Blog Vila Dourada
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