A investigação foi pedida pela promotora de Justiça Iusara Brandão de Almeida, da Promotoria Criminal de Santo André. Na ocasião do julgamento, Assad disse que a juíza Milena Dias precisava “voltar a estudar”, após a magistrada negar um pedido da advogada para fazer um questionamento.
Na época, a promotora do caso, Daniela Hashimoto, afirmou que a advogada foi desrespeitosa e que sua conduta poderia ser caracterizada como desacato à autoridade.
Na sentença de julgamento, a juíza citou a afirmação de Assad e a considerou “jocosa, irônica e desrespeitosa”, caracterizando-a de “crime contra honra”.
Milena Dias também lembrou, na sentença, do momento em que a advogada, para demonstrar que estava se sentindo ameaçada, exibiu no julgamento um colete à prova de balas –cujo uso está sujeito à regulamentação legal e específica.
A juíza pediu que uma cópia da sentença fosse encaminhada ao Ministério Público para investigar a postura da advogada de Lindemberg.
Nesta semana, a promotora Iusara Brandão de Almeida leu a ata do julgamento antes de pedir à Delegacia Seccional de Santo André que investigue o caso.
Fonte: UOL Notícias
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