A economia mundial está tensa com a proximidade do prazo para os
Estados Unidos chegarem a um acordo sobre o orçamento e aumentar o teto
da dívida de R$ 36,4 trilhões (US$ 16,7 trilhões). Caso a disputa
política americana continue, ocorrerá o primeiro calote na história dos
EUA.
Segundo o economista da Simplific Pavarini e professor de economia do Ibmec-RJ Alexandre Espírito Santo, o possível calote americano geraria um efeito em cascata que jogaria a economia global de volta à crise que está tentando sair desde 2008.
— Muitos países compram títulos da dívida americana, pois eles são os mais confiáveis, teria um risco comparável ao da caderneta de poupança. Por isso, um calote americano seria como um cataclismo. O Brasil é o terceiro ou quarto maior credor dos Estados Unidos.
EUA têm quatro dias para evitar um calote e acalmar o mundo
De acordo com o professor de finanças da FIA Ricardo Humberto Rocha, os EUA concentram boa parte da poupança dos outros países e "se não pagasse, esses países perderiam suas reservas", mas o professor não acredita em um calote.
— Sou mais otimistas. Não acredito que ocorra esse default, porque as consequências seriam muito severas até mesmo para os Estados Unidos. Se o dólar deixar de ser a moeda usada nas relações comerciais internacionais, não temos parâmetros no momento.
Apesar de impasse no Congresso, calote dos EUA é bastante improvável
Para Alexandre, os mercados financeiros seriam os primeiros a sentir a crise com a queda dos preços das ações e do dólar.
— A seguir, o efeito seria no crescimento das economias de todos os países. No Brasil, por exemplo, seria preciso aumentar a taxa básica de juros. As pessoas sentiriam com atraso. AS exportações também seriam afetadas, pois os EUA são um parceiro fundamental do Brasil.
EUA devem mais de R$ 550 bilhões ao Brasil. Veja em quem o Tio Sam pode dar calote
O efeito concreto no dia a dia do brasileiro viria com o aumento dos juros e a redução do emprego, já que as empresas reduziriam o investimento.
Ricardo, por outro lado, afirm que é impossível prever o que aconteceria, porque o calote é inédito.
— É como se todo mundo ficasse pobre ao mesmo tempo. Teriam que ver o que fazer a partir daí. É possível que ocorra até mesmo um calote em dívidas internas, porque os governos ficariam sem boa parte das reservas. Talvez os investidores procurem por ativos mais concretos, como ouro, platina ou terras.
Solução
De acordo com Alexandre, é provável que o senado americano prorrogue o prazo da dívida, pelo menos, até o fim do ano para que dê tempo de negociar o aumento do teto.
— Não acredito que eles sejam irresponsáveis com relação ao efeito de um possível calote na economia mundial.
Fonte: R7
Segundo o economista da Simplific Pavarini e professor de economia do Ibmec-RJ Alexandre Espírito Santo, o possível calote americano geraria um efeito em cascata que jogaria a economia global de volta à crise que está tentando sair desde 2008.
— Muitos países compram títulos da dívida americana, pois eles são os mais confiáveis, teria um risco comparável ao da caderneta de poupança. Por isso, um calote americano seria como um cataclismo. O Brasil é o terceiro ou quarto maior credor dos Estados Unidos.
EUA têm quatro dias para evitar um calote e acalmar o mundo
De acordo com o professor de finanças da FIA Ricardo Humberto Rocha, os EUA concentram boa parte da poupança dos outros países e "se não pagasse, esses países perderiam suas reservas", mas o professor não acredita em um calote.
— Sou mais otimistas. Não acredito que ocorra esse default, porque as consequências seriam muito severas até mesmo para os Estados Unidos. Se o dólar deixar de ser a moeda usada nas relações comerciais internacionais, não temos parâmetros no momento.
Apesar de impasse no Congresso, calote dos EUA é bastante improvável
Para Alexandre, os mercados financeiros seriam os primeiros a sentir a crise com a queda dos preços das ações e do dólar.
— A seguir, o efeito seria no crescimento das economias de todos os países. No Brasil, por exemplo, seria preciso aumentar a taxa básica de juros. As pessoas sentiriam com atraso. AS exportações também seriam afetadas, pois os EUA são um parceiro fundamental do Brasil.
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O efeito concreto no dia a dia do brasileiro viria com o aumento dos juros e a redução do emprego, já que as empresas reduziriam o investimento.
Ricardo, por outro lado, afirm que é impossível prever o que aconteceria, porque o calote é inédito.
— É como se todo mundo ficasse pobre ao mesmo tempo. Teriam que ver o que fazer a partir daí. É possível que ocorra até mesmo um calote em dívidas internas, porque os governos ficariam sem boa parte das reservas. Talvez os investidores procurem por ativos mais concretos, como ouro, platina ou terras.
Solução
De acordo com Alexandre, é provável que o senado americano prorrogue o prazo da dívida, pelo menos, até o fim do ano para que dê tempo de negociar o aumento do teto.
— Não acredito que eles sejam irresponsáveis com relação ao efeito de um possível calote na economia mundial.
Fonte: R7
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