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O presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, rebateu
nesta segunda-feira (30) o teor de uma nota do PT, lançada na semana
passada, que afirmava que nas eleições presidenciais do ano que vem, a
disputa se dará entre dois campos opostos, em referência à polarização
entre o próprio PT e o PSDB.
Ao final de um fórum promovido pela revista "Exame", em São Paulo, Campos disse que "a questão brasileira é muito mais complexa do que uma posição bipolar", ao ser questionado sobre o documento petista.
"Um debate sobre a nova agenda entende que o debate é muito mais plural do que 'Eu estou completamente certo, eles estão completamente errados'. Acho que esse é um debate [que] ao meu ver não deve ser feito nesses termos. Nós precisamos construir uma série de pontos em que todos podemos estar de acordo", disse, citando como exemplos, o enfrentamento da miséria, a prioridade para a educação e creches para as crianças.
"Isso não divide as forças políticas no Brasil. Sinceramente não. Tem pontos na agenda nacional, como as grande democracias no mundo, sobre os quais há um consenso do país. Tem outros pontos em que você faz a disputa política", completou.
Há duas semanas, Campos pôs fim a uma aliança de dez anos ao lado do PT no governo federal, entregando os cargos do PSB à presidente Dilma Rousseff. Ao anunciar a decisão, Campos disse que a saída não significava uma adesão à oposição, mas que o objetivo era fazer um "debate" sobre o Brasil com vistas a uma candidatura própria à Presidência, desejada pelo partido.
Na breve entrevista a jornalistas após o fórum, Campos disse que ha dez anos, desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), vem ajudando o PT, mas que o PSB já está há 60 anos dentro de um campo político próprio.
Na semana passada, a Executiva do PT disse esperar que o PSB se mantenha "ao lado" da candidatura à reeleição de Dilma em 2014. Disse que "tanto agora quanto nas eleições de 2014, está em jogo a mesma disputa de projetos que marcou as eleições de 2002, 2006 e 2010", em que o principal adversário do partido foi o PSDB.
"Portanto, tanto no primeiro quanto no segundo turno, a disputa colocará os partidos em dois campos distintos: um deles representado pelos avanços promovidos pelos governos de Lula e de Dilma, e outro, representado pelos governos hegemonizados pelo PSDB, DEM e PPS", afirmou o texto.
Eduardo Campos disse que há uma "agenda" a ser construída e que "nenhum partido isoladamente tem essa agenda", para falar da necessidade de um debate com a sociedade sobre reformas que o país precisa e qualificação dos serviços públicos.
Ele disse não se arrepender de ter participado do governo petista nos últimos dez anos, mas também disse não se arrepender de ter deixado os cargos no gestão Dilma.
O governador minimizou ainda a saída de nomes importantes do PSB que queriam manter o apoio a Dilma, capitaneados pelos irmão Cid e Ciro Gomes, respectivamente, governador e secretário de Saúde do Ceará. "Nós levamos eles até a porta de saída da frente, sem nenhum trauma, sem nenhum problema. Mas isso já faz parte do passado no PSB".
Fonte: G1
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Ao final de um fórum promovido pela revista "Exame", em São Paulo, Campos disse que "a questão brasileira é muito mais complexa do que uma posição bipolar", ao ser questionado sobre o documento petista.
"Um debate sobre a nova agenda entende que o debate é muito mais plural do que 'Eu estou completamente certo, eles estão completamente errados'. Acho que esse é um debate [que] ao meu ver não deve ser feito nesses termos. Nós precisamos construir uma série de pontos em que todos podemos estar de acordo", disse, citando como exemplos, o enfrentamento da miséria, a prioridade para a educação e creches para as crianças.
"Isso não divide as forças políticas no Brasil. Sinceramente não. Tem pontos na agenda nacional, como as grande democracias no mundo, sobre os quais há um consenso do país. Tem outros pontos em que você faz a disputa política", completou.
Há duas semanas, Campos pôs fim a uma aliança de dez anos ao lado do PT no governo federal, entregando os cargos do PSB à presidente Dilma Rousseff. Ao anunciar a decisão, Campos disse que a saída não significava uma adesão à oposição, mas que o objetivo era fazer um "debate" sobre o Brasil com vistas a uma candidatura própria à Presidência, desejada pelo partido.
Na breve entrevista a jornalistas após o fórum, Campos disse que ha dez anos, desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), vem ajudando o PT, mas que o PSB já está há 60 anos dentro de um campo político próprio.
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'Campos distintos'Na semana passada, a Executiva do PT disse esperar que o PSB se mantenha "ao lado" da candidatura à reeleição de Dilma em 2014. Disse que "tanto agora quanto nas eleições de 2014, está em jogo a mesma disputa de projetos que marcou as eleições de 2002, 2006 e 2010", em que o principal adversário do partido foi o PSDB.
"Portanto, tanto no primeiro quanto no segundo turno, a disputa colocará os partidos em dois campos distintos: um deles representado pelos avanços promovidos pelos governos de Lula e de Dilma, e outro, representado pelos governos hegemonizados pelo PSDB, DEM e PPS", afirmou o texto.
Eduardo Campos disse que há uma "agenda" a ser construída e que "nenhum partido isoladamente tem essa agenda", para falar da necessidade de um debate com a sociedade sobre reformas que o país precisa e qualificação dos serviços públicos.
Ele disse não se arrepender de ter participado do governo petista nos últimos dez anos, mas também disse não se arrepender de ter deixado os cargos no gestão Dilma.
O governador minimizou ainda a saída de nomes importantes do PSB que queriam manter o apoio a Dilma, capitaneados pelos irmão Cid e Ciro Gomes, respectivamente, governador e secretário de Saúde do Ceará. "Nós levamos eles até a porta de saída da frente, sem nenhum trauma, sem nenhum problema. Mas isso já faz parte do passado no PSB".
Fonte: G1
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