Rui Falcão, ouviu vaias da plateia e até gritos de "pelego" . Ailton de Freitas/Ag.O Globo
Críticas ao
governo Dilma Rousseff, pregações contra a aliança com o PMDB e
inconformismo com o leilão do campo de Libra marcaram o último debate
entre os seis candidatos à presidência do PT, na noite de quinta-feira,
em Brasília. O vice-presidente da República Michel Temer (PMDB) chegou a
ser chamado de "sabotador" por um dos concorrentes e a administração de
Dilma foi definida como "conservadora" e de "instabilidade" econômica.Ao defender o governo e a parceria com o PMDB, o presidente do PT, Rui Falcão, ouviu vaias da plateia e até gritos de "pelego" vindos do fundo do auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal, onde foi realizado o debate. Provável coordenador da campanha de Dilma em 2014, e candidato a novo mandato no PT, o deputado disse ter visto com "muita melancolia" os ataques à administração petista.
Revoltados, petistas se queixaram de Temer, do senador José Sarney, do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do vice-governador do Distrito Federal, Tadeu Filippelli, todos do PMDB.
Para o deputado Paulo Teixeira (SP), candidato do grupo Mensagem ao Partido, é preciso fazer um "adensamento à esquerda" em eventual segundo mandato de Dilma e de outros governos petistas. "
"O vice-presidente da República é um sabotador e agiu contra o plebiscito da reforma política", esbravejou Markus Sokol, candidato da corrente "O Trabalho".
No auditório cheio de cartazes contra o leilão do pré-sal de Libra, o clima era de encontro estudantil, com torcidas organizadas, aplausos e vaias. A eleição que renovará o comando do PT está marcada para 10 de novembro, em todo o País, com voto dos filiados. (O Estado de S.Paulo - Vera Rosa)
FONTE: BLOG DO MAGNO MARTINS
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