terça-feira, 24 de setembro de 2013

EDUARDO VIU A NOTA DO PT COMO UM CHAMADO PARA A BRIGA


O Globo - Maria Lima e Fernando Krakovics)
O presidente do PSB, Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência da República, considerou a nota divulgada ontem pelo PT como um chamado para briga. No documento, os petistas tentam polarizar as eleições do ano que vem entre a presidente Dilma Rousseff e o PSDB, e dizem esperar que Campos fique ao lado da petista. A nota divulgada nesta segunda-feira pela Executiva Nacional do PT aumentou a divergência do partido com seu ex-aliado PSB, que na semana passada saiu do governo e entregou os ministérios que comandava.
— O PSB, desde sua criação, sempre se opôs à hegemonia, autoritarismo e ao bipartidarismo, pois isso reproduz o Estado Novo e a ditadura militar — disse Eduardo Campos a aliados, assim que ficou sabendo o teor da nota do PT. Um dos interlocutores mais próximos de Campos adotou um tom ainda mais belicoso:
— O PT fez um risco no chão e disse: deste lado está minha mãe e do outro lado você. Chamaram para a briga. E foi uma coisa pensada. Tiveram tempo para pensar essa posição.
NÃO À TERCEIRA VIA IRRITOU
A Executiva Nacional do PT decidiu que o partido não fará nenhum movimento para deixar os cargos dos cinco governos do PSB nos quais participa pelo país (Espírito Santo, Piauí, Pernambuco, Ceará e Amapá). E conclamou o PSB a permanecer na aliança eleitoral em torno da reeleição da presidente Dilma alegando que em 2014, “tanto no primeiro quanto no segundo turno, a disputa colocará os partidos em dois campos distintos: um deles representado pelos avanços promovidos pelos governos de Lula e de Dilma, e outro, representado pelos governos hegemonizados pelo PSDB, DEM e PPS”.
Foi esse trecho da nota que irritou os dirigentes do PSB, por não admitir a existência de uma terceira via. 

FONTE: BLOG DO MAGNO MARTINS

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