Entre os meses de março a julho
desse ano, Limoeiro evidenciou um momento crítico referente ao surto de dengue,
outrora no início do mês de novembro o município se classifica, mais uma vez,
com risco de surto. Os dados foram levantados pela VSA - Vigilância em Saúde
Ambiental de Limoeiro, departamento ligado à secretaria de municipal de Saúde.
Segundo o coordenador da VSA,
Francisco Barbosa, os agentes de endemias tem trabalhado todos os dias,
entretanto o atraso no repasse da larvicida, por parte do Ministério da Saúde,
pode ser uma das causas para esse surto inesperado. No dia 16 de novembro, a
secretaria de Saúde recebeu o importante material de combate ao mosquito
transmissor da doença, totalizando 28kg, que segundo o coordenador será
possível intensificar a ação de controle e destruição da larva nos principais
bairros onde apresenta o IIP – Índice de Infestação Predial elevado.
A secretaria já está marcando uma
reunião com todos os coordenadores e departamentos envolvidos em epidemiologia
para que juntos tracem medidas estratégicas para exterminar os mosquitos e seus
criadouros. Segundo o secretário da pasta, Orlando Jorge, o trabalho, também,
depende da cooperação da população. “Fazemos nosso trabalho, mas salientamos
que deve ser em conjunto: poder público e sociedade. Não adianta eliminar o
mosquito através de fumacê, quando, na verdade, a população possibilita que o
mosquito se reproduza e deposite seus ovos em água parada. Vamos trabalhar
juntos e contamos com a conscientização de toda a população limoeirense”,
enfatizou Orlando.
No departamento da Vigilância
Epidemiológica são registrados todos os casos de suspeita de dengue, onde em
muitos casos não há o devido registro o que atrapalha o planejamento de combate
a essas doenças. Segundo Carla Melo, é de suma importância que a sociedade
primeiro visite a USF – Unidade de Saúde da Família mais próxima para realizar
a devida consulta e o diagnóstico, assim caso registre suspeita de dengue, o
caso possa ser notificado. Esses números são utilizados pela GERES e órgãos
responsáveis para serem traçados medidas de combate ao mosquito a nível
estadual, e consequentemente nos municípios.
Segundo a Vigilância em Saúde
Ambiental, a grande parte dos bairros de Limoeiro apresentam índice de risco de
surto e situação de alerta, com exceção do centro e o bairro Otácio de Lemos.
As comunidades que apresentam casos mais preocupantes é a da Santa Terezinha,
Juá, João Ernesto e Redentor.
A melhor forma de se evitar a
dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação
do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em
latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos,
vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores,
latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. Caso você localize
alguns desses indícios próximos a sua residência é possível fazer a denúncia
ligando para o número da Vigilância Ambiental (81) 3628.1878.
Departamento de Imprensa
Prefeitura Municipal de Limoeiro
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