Limoeirenses, visitantes, poetas,
escritores, autoridades e entusiastas prestigiaram a noite de abertura da I
Bienal do Livro de Limoeiro, que ocorreu no dia 12 de agosto, no Centro
Cultural Marcos Vinícius Vilaça. Antes do início da solenidade oficial, os
presentes conferiram a apresentação do Maracatu Águia Misteriosa da cidade de
Nazaré da Mata, terra natal de um dos homenageados.
Também houve o descerramento da
placa alusiva em comemoração a visita e participação do acadêmico Marcos
Vinícius Vilaça à Bienal. Logo após, autoridades convidadas se dirigiram para compor
a mesa oficial do evento, formada por José Alventino de Lima (Presidente da
Andelivros), Nado Coutinho (Prefeito de Nazaré da Mata), Thiago Cavalcanti
(Prefeito de Limoeiro), José Humberto (Deputado Estadual), Rosejara Ramos
(Secretária Municipal de Educação) e o homenageado Marcos Vinícius (Acadêmico
da Academia Brasileira de Letras).
Presidindo a solenidade, José
Alventino salientou da importância de fomentar a leitura e da I Bienal de
Limoeiro. “Não temos dúvidas de que a I Bienal do Livro de Limoeiro entrará
para história do Agreste Setentrional e da Mata Norte, até então, carentes de
um movimento na área literária. Agora, não mais. A Bienal surge para colocar o município
como centro, pólo cultural de toda a região. Esperamos de braços abertos as
caravanas de moradores dos municípios vizinhos para acompanhar as palestras,
debates e lançamentos de livros que compõem a nossa programação”, disse.
O prefeito do município, em suas
palavras enalteceu o ganho cultural que o evento irá promover na cidade. “Estamos
muito felizes com a realização dessa primeira edição. A nossa expectativa é
inserir Limoeiro no circuito dos eventos de literatura e atrair um público
diferenciado. Além do movimento da economia local, será uma rica experiência para
a população que irá desfrutar do mundo da literatura e entrar em contato direto
com os autores”, afirmou Thiago Cavalcanti.
Um dos últimos a se pronunciar, o
também escritor Marcos Vinicius falou da honra e do carinho que tem recebido desde
o primeiro momento em que foi convidado a participar da Bienal e da alegria em
saber que seria homenageado junto ao seu pai. “Acredito, sem muita modéstia que
meu pai merece esse reconhecimento. Afinal, ele fez muito por essa cidade (Limoeiro).
Sua história está enraizada junto às raízes desse grande pé de limão. Seus livros,
suas lembranças, sua infância e suas ações ainda estão bem vivas, não apenas no
cotidiano desta cidade, mas também em minha memória. Fico feliz pela terna
homenagem que a mim e ao meu pai se evidencia. Quero que todos saibam que cada
um de vocês se sintam também abraçados. O meu muito obrigado”, falou emocionado
Vilaça.
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