Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
O ultimato foi dado antes do
jogo contra o Central, no sábado à noite, pelo Pernambucano 2014. Nada
de cânticos, no primeiro tempo, empurrando o time contra os
caruaruenses. A “revolta” da Torcida Jovem era contra a direção do
Sport, que proibira os jogadores de vestirem a camisa da Organizada por
baixo do uniforme. Mostrá-la em caso de gol, de modo algum. No
intervalo, passados os 45 minutos de silêncio, as primeiras entonações:
“Uh! A Jovem aê!” A reação dos torcedores não filiados foi imediata. Uma
vaia que transcendeu a Ilha do Retiro.
Depois de jogar com a casa vazia ante o Botafogo-PB, pelo Nordestão – e perder uma receita de mais de R$ 300 mil por isso –, por conta das arruaças do associados da Jovem na Paraíba, a direção percebeu que dissociar a imagem do clube dos desordeiros era necessário. Proibir os atletas de usarem a camisa era um teste. Bater de frente com uma facção com mais de 10 mil sócios, para os dirigentes, é uma temeridade. No final, os amantes do Sport, que só querem assistir ao jogo com suas famílias, sem se preocupar com violência, jogaram a Organizada na vala comum dos que não merecem respeito.
O ato em si poderia ter passado em branco, mas não foi isso que aconteceu. Rico em simbolismos, torcedores do Sport de todos os cantos – não só no estádio, mas também nas redes sociais – eram quase unânimes em ressaltar o valor do torcedor comum. E o descontentamento contra aqueles que só pensam em fazer baderna, exaltando mais o escudo da sua “turma” do que o manto do próprio clube. Nesse caso, e em tantos outros no Brasil, o time do coração é só um pretexto para praticar todo tipo de crime.
Nos fóruns de futebol que abordaram o assunto, houve sim os que veem as organizadas como importantes no contexto futebolístico. Por puxarem o coro e apoiar o time do início ao fim, contagiando também os de fora da “redoma”. Mas, no geral, os torcedores elogiaram a atitude dos rubro-negros. Mesmo simpatizantes de outras cores. O medo está acabando.
“Ontem (a torcida) vaiou a organizada, que em outros clubes da capital é exaltada e admirada. No Sport é diferente”, disse o torcedor Rafael Soares, via Twitter. Uma última nota: na falta das músicas da Jovem, muitas exaltando a violência, o torcedor rubro-negro de verdade apoiou o time do início ao fim – sem qualquer rancor. Como deve ser numa partida de futebol.
Depois de jogar com a casa vazia ante o Botafogo-PB, pelo Nordestão – e perder uma receita de mais de R$ 300 mil por isso –, por conta das arruaças do associados da Jovem na Paraíba, a direção percebeu que dissociar a imagem do clube dos desordeiros era necessário. Proibir os atletas de usarem a camisa era um teste. Bater de frente com uma facção com mais de 10 mil sócios, para os dirigentes, é uma temeridade. No final, os amantes do Sport, que só querem assistir ao jogo com suas famílias, sem se preocupar com violência, jogaram a Organizada na vala comum dos que não merecem respeito.
O ato em si poderia ter passado em branco, mas não foi isso que aconteceu. Rico em simbolismos, torcedores do Sport de todos os cantos – não só no estádio, mas também nas redes sociais – eram quase unânimes em ressaltar o valor do torcedor comum. E o descontentamento contra aqueles que só pensam em fazer baderna, exaltando mais o escudo da sua “turma” do que o manto do próprio clube. Nesse caso, e em tantos outros no Brasil, o time do coração é só um pretexto para praticar todo tipo de crime.
Nos fóruns de futebol que abordaram o assunto, houve sim os que veem as organizadas como importantes no contexto futebolístico. Por puxarem o coro e apoiar o time do início ao fim, contagiando também os de fora da “redoma”. Mas, no geral, os torcedores elogiaram a atitude dos rubro-negros. Mesmo simpatizantes de outras cores. O medo está acabando.
“Ontem (a torcida) vaiou a organizada, que em outros clubes da capital é exaltada e admirada. No Sport é diferente”, disse o torcedor Rafael Soares, via Twitter. Uma última nota: na falta das músicas da Jovem, muitas exaltando a violência, o torcedor rubro-negro de verdade apoiou o time do início ao fim – sem qualquer rancor. Como deve ser numa partida de futebol.
FONTE: JC ONLINE
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