Teresa afirma que será feito um mapeamento dos ocupantes dos cargos
Arquivo JC
A Comissão Executiva do PT
de Pernambuco decidiu fechar definitivamente o cerco contra os filiados
que ainda ocupam cargos no governo Eduardo Campos (PSB), quatro meses
após o Diretório decidir deixar a base de sustentação socialista. Em
reunião nessa segunda-feira, ficou acertada a realização de um
mapeamento dos petistas que permanecem na gestão. Eles receberão por
correspondência a resolução de que precisam sair das funções dentro de
15 dias.
Na próxima reunião, prevista para o dia
17, a Executiva definirá as medidas a serem tomadas por quem continuar
no governo. Pelo regimento do partido, é previsto advertência, suspensão
e expulsão.
"Vamos proceder com mais precisão em
relação à gestão passada (do deputado federal Pedro Eugênio): vamos
identificar onde estes quadros estão e dar aos ocupantes deles a
responsabilidade desta decisão e um protagonismo. Não adianta você
decidir (deixar os cargos) e as pessoas ficarem sabendo disso pela
imprensa", pontuou a presidente regional da legenda e deputada estadual,
Teresa Leitão.
O constrangimento de ainda possuir
quadros no governo socialista ficou maior desde o fim do mês passado,
quando o deputado petista Sérgio Leite assumiu a liderança da oposição
na Assembleia Legislativa (Alepe) no lugar de Daniel Coelho (PSDB), cujo
partido aderiu ao governo. Eduardo Campos é pré-candidato a presidente,
contra a reeleição de Dilma Rousseff (PT) e tem disparado
constantemente críticas à União. Um dos filiados com cargos na
administração é o presidente do PT do Recife, Oscar Barreto,
secretário-executivo de Agricultura.
A reunião da Comissão Executiva também
aprovou a realização de um evento em homenagem aos 34 anos do partido.
Uma plenária com militantes, representantes de sindicatos e associações
está marcada para o próximo dia 10, em local ainda não definido.
No evento, será feito o pré-lançamento
da campanha de Dilma Rousseff. Não está prevista a vinda da petista nem
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Também será pedida a anulação da Ação
Penal 470 - que trata do escândalo do mensalão - julgada ano passado
pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou petistas como o
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
FONTE: JC ONLINE
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