Lideranças petistas e de outros partidos no estado
reagiram aos ataques do governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à
Presidência da República. No último domingo (16), em visita a Surubim,
no Agreste pernambucano, o socialista elevou o tom das críticas ao
governo federal e afirmou que o PT distribui cargos como se fossem
“bananas”. Líderes como o senador Armando Monteiro Neto (PTB) – que deve
disputar o governo do Estado com o apoio do PT – e até o
vice-presidente estadual do PSDB, deputado estadual Daniel Coelho, cujo
partido faz parte da base do PSB desde janeiro, colocaram em xeque a
legitimidade do discurso do socialista.
“Eduardo Campos está testando essa forma de agressividade, na esperança de que seu discurso seja assimilado junto ao eleitorado”, concluiu a deputada estadual e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão. “Mas esse discurso não vai dar certo. Acho que o marqueteiro do governador está mandando ele ser mais agressivo para ver a repercussão. Só que o povo não está engolindo essa estória, porque sabe que até ontem ele estava junto com a gente”, acrescentou a deputada, para quem o governador vem usando uma “linguagem vulgar e de mau gosto”.
Para o senador Humberto Costa (PT), Eduardo Campos está exagerando nas críticas porque, segundo o petista, “Pernambuco é uma verdadeira salada de frutas e todo mundo fica calado”, em referência ao amplo arco de alianças que dão sustentação ao governo. Segundo Humberto, a ampla base de sustentação de Eduardo ocasiona na distribuição de cargos até entre ex-prefeitos do Estado, “como parte de uma estratégia eleitoral”.
“Esses ataques são incoerentes. Ele só faz criticar, não diz o que faria no lugar de Dilma. Será que o Ministério da Integração, a Secretaria dos Portos e a Chesf eram bananas, quando o PSB ocupava estas pastas?”, alfinetou o senador.
O deputado federal João Paulo lembrou que o socialista também faz um governo de coalização, “inclusive com aliados hostis a ele”. “É um discurso exagerado, que se dá muito pelo contexto eleitoral. Qual o prefeito, governador e presidente que não faz alianças para manter a governabilidade?”, questionou o petista.
Já o senador Armando Monteiro perguntou se, em Pernambuco, não se oferece participação no governo a quem integra a aliança governista.
“Há pouco, ao PSDB não foi dada uma serie de posições no governo?”, questionou Armando, referindo-se à aliança entre tucanos e o PSB no Estado, confirmada em janeiro.
“Poucos são os gestores que podem fazer essa crítica sobre a distribuição de cargos. Acho que o governador não tem condições de fazê-la”, disparou o tucano Daniel Coelho.
FONTE: JC ONLINE
“Eduardo Campos está testando essa forma de agressividade, na esperança de que seu discurso seja assimilado junto ao eleitorado”, concluiu a deputada estadual e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão. “Mas esse discurso não vai dar certo. Acho que o marqueteiro do governador está mandando ele ser mais agressivo para ver a repercussão. Só que o povo não está engolindo essa estória, porque sabe que até ontem ele estava junto com a gente”, acrescentou a deputada, para quem o governador vem usando uma “linguagem vulgar e de mau gosto”.
Para o senador Humberto Costa (PT), Eduardo Campos está exagerando nas críticas porque, segundo o petista, “Pernambuco é uma verdadeira salada de frutas e todo mundo fica calado”, em referência ao amplo arco de alianças que dão sustentação ao governo. Segundo Humberto, a ampla base de sustentação de Eduardo ocasiona na distribuição de cargos até entre ex-prefeitos do Estado, “como parte de uma estratégia eleitoral”.
“Esses ataques são incoerentes. Ele só faz criticar, não diz o que faria no lugar de Dilma. Será que o Ministério da Integração, a Secretaria dos Portos e a Chesf eram bananas, quando o PSB ocupava estas pastas?”, alfinetou o senador.
O deputado federal João Paulo lembrou que o socialista também faz um governo de coalização, “inclusive com aliados hostis a ele”. “É um discurso exagerado, que se dá muito pelo contexto eleitoral. Qual o prefeito, governador e presidente que não faz alianças para manter a governabilidade?”, questionou o petista.
Já o senador Armando Monteiro perguntou se, em Pernambuco, não se oferece participação no governo a quem integra a aliança governista.
“Há pouco, ao PSDB não foi dada uma serie de posições no governo?”, questionou Armando, referindo-se à aliança entre tucanos e o PSB no Estado, confirmada em janeiro.
“Poucos são os gestores que podem fazer essa crítica sobre a distribuição de cargos. Acho que o governador não tem condições de fazê-la”, disparou o tucano Daniel Coelho.
FONTE: JC ONLINE
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