No
último final de semana, dias 08 de 09 de março, o Município de Limoeiro
recebeu uma equipe técnica que integra a Comedoria Popular Produções
Culturais, da cidade do Recife. A visita, que foi articulada pelo
Secretário de Turismo e Lazer de Limoeiro e Presidente da Astur/PE,
André Quirino, teve como foco a melhoria da produção do confeito de
festa.
Limoeiro é responsável pela produção da maior parte
do confeito que é consumido nas festas religiosas mais tradicionais do
nordeste brasileiro. O doce, aparentemente simples, passa por um
complexo processo de elaboração. E se depender do secretário André
Quirino esta tradição gastronômica ganhará maior notoriedade “Apesar das
dificuldades de produção, muitas famílias limoeirenses, residentes no
distrito de Gameleira, resistem e insistem na sua fabricação. Estamos
juntos com o projeto da Comedoria Popular para valorização do produto,
melhoria da qualidade de vida dos seus fabricantes, preservação da nossa
cultura e promoção do destino Limoeiro.”, afirma André.
Para Ana Cláudia Frazão, Diretora Executiva da
Comedoria Popular, o confeito de festa se destaca como patrimônio
imaterial, inserido no rico receituário e valores culturais de
Pernambuco. A diretora vem traçando algumas formas de melhorar a
produção do doce. “O confeito de festa tem um sabor especial da nossa
história que está contido desde a preparação. Em consonância com esses
valores, estamos diante da perspectiva para uma ação que pode promover
mudanças e melhorias a uma antiga prática de trabalho, fundamentadas
pela paciência e devoção de Dona Maria, sua família e demais comunidades
limoeirenses que se destacam na feitura e comercialização do doce".
Historicamente Ana Cláudia destaca a importância da
valorização e perpetuação da produção desta cultura gastronômica na
cidade de Limoeiro. “O confeito de festa é parte integrante dos famosos
tabuleiros populares, tão tradicionais nas festividades religiosas e que
representam o elo entre o sagrado e o profano, um rito que certamente
perpetua nossos hábitos e saberes tradicionais em solo pernambucano”,
finaliza Frazão.
Erivaldo Carvalho - DIPML
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