Mariana Araújo
Primeiro ataque veio logo no início do pronunciamento
Foto: Agência Senado
No seu pronunciamento de
despedida do Senado, na tarde dessa segunda-feira (1), Jarbas
Vasconcelos (PMDB) voltou a atacar a gestão do PT e a presidente Dilma
Rousseff (PT). O pernambucano retorna à Câmara dos Deputados em
fevereiro de 2015, após oito anos como senador. Jarbas já foi deputado
federal entre 1975 e 1978 e entre 1983 e 1985. O peemedebista assegurou
que se manterá na oposição ao governo federal na Câmara.
Já na terceira frase da sua fala, veio o
ataque. “A política perdeu quando da degradação dos governos do PT, que
deixou de lado a ética que professava quando estava na oposição para
lutar pela permanência no poder”, disse.
Após citar o caso do Mensalão, o senador
disse que o cenário do Brasil assemelha-se a um “filme de terror,
daqueles em que o monstro mata todos os mocinhos”. O senador também
criticou a política econômica do governo federal. “Este governo que aí
está, da presidente Dilma Rousseff, não tem condições de implantar as
mudanças que o Brasil precisa”, acrescentou.
Jarbas também cobrou a realização de uma
reforma política, além de classificar a Casa como inerte na aprovação
da reforma. “A presidente reeleita, a senhora Dilma Rousseff, repete
2010 e promete a reforma política como sua prioridade número um. Ouvi
isso também do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva em 2002 e 2006.
Compromissos que não se tornaram realidade”, afirmou.
O senador também disse temer que o País
adote modelos de governo bolivarianos, a exemplo de países vizinhos. “A
palavra mágica agora é plebiscito, indicando que o PT pretende implantar
o modelo bolivariano, já implantado em países como Venezuela, Equador e
Bolívia, tudo tendo surgido da ideia maluca do coronel Hugo Chavez”,
disse. Para Jarbas, o modelo enfraquece a democracia representativa da
Câmara e do Senado e coíbe a liberdade de imprensa.
Jarbas também criticou o envio de
recursos para o Nordeste. “Se a gente for para a ponta do lápis,
descobrirá que, apesar de tudo que o governo afirma, o Nordeste continua
recebendo menos recursos do que deveria. Só a inversão dessa região
fará o Nordeste elevar seus índices de desenvolvimento”, disse.
Após reconhecer avanços do governo Lula
na área de distribuição de renda, o senador acusou o PT de fazer uso
eleitoral o programa Bolsa Família. “Tenho certeza que ainda verei o fim
do terrorismo em torno do programa Bolsa Família, utilizado de forma
criminosa pelo PT em três eleições presidenciais. Assistimos a um
processo de intimidação das pessoas mais humildes. Mas essa prática
perversa terá um ponto final em breve”, afirmou.FONTE: JC ONLINE
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