Do JC Online
José Wilker, além de ator, também foi crítico de cinema e diretor.
Foto: Daniel Bher/Divulgação
O ator José Wilker, de 66
anos, morreu na manhã deste sábado (05) na residência onde morava, no
Rio de Janeiro. Ainda não há informações oficiais sobre a causa da
morte, mas a principal suspeita é que ele tenha sofrido um infarto. O
ator deixa as filhas Isabel, Mariana e Madá Wilker. José Wilker já morou
no Recife, quando ainda era jovem. A família, atualmente, mora na
cidade de Olinda, em Bairro Novo.
José Wilker seria um dos homenageados,
ao lado de Laura Cardoso, na próxima edição do festival de cinema Cine
PE, que o ator costumava comparecer.
HISTÓRIA
Nascido em Juazeiro do Norte no dia 20
de agosto de 1946, José Wilker de Almeida já morou no Recife. Filho da
dona de casa Raimunda e do caixeiro viajante Severino, Wilker tem uma
extensa lista de sucesso na televisão brasileira. Em 1976, foi
protagonista da novela Anjo Mau. Também viveu Roque Santeiro, em 1985,
personagem principal da trama homônima. Em 2004 interpretou o
ex-bicheiro Giovanni Improtta, de Senhora do Destino, que ficou
conhecido pelos bordões “felomenal” e “o tempo ruge e a Sapucaí é
grande”.
Assumido amante da sétima arte, José
Wilker era crítico de cinema, chegando a escrever artigos para jornais e
revistas, além de comentar o Oscar durante vários anos, na TV Globo.
Também atuou em filmes como Xica da Silva e Bye Bye, Brasil, ambos de
Cacá Diegues, além de Antônio Conselheiro em Guerra de Canudos, de 1997,
de Sérgio Rezende.
Assumiu o papel de diretor no programa
Sai de Baixo, em 1996, e as novelas Louco Amor, em 1983, de Gilberto
Braga, e Transas e Caretas, em 1984, de Lauro César Muniz. Na extinta TV
Manchete, acumulou foi ator e diretor nas novelas Carmem, de Gloria
Perez, em 1987, e Corpo Santo, de José Louzeiro, no mesmo ano.
O ator também fez adaptação da obra de
Rubem Fonseca "Agosto", em 1993; Anos Rebeldes, de Gilberto Braga, em
1992, e A Muralha, em 2000, escrita por Maria Adelaide Amaral e João
Emanuel Carneiro. Em 2006, interpretou o presidente Juscelino Kubitschek
na minissérie JK, de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira.
Em 2012 acumulou mais um sucesso com o
coronel Jesuíno, no remake de "Gabriela", baseado na obra de Jorge
Amado, "Gabriela Cravo e Canela". O bordão "Hoje eu vou lhe usar" é
utilizado até hoje por internautas das redes sociais. A última
participação do ator em novelas foi com o personagem Hebert, em 2013, um
médico da novela "Amor à Vida", de Walcyr Carrasco.FONTE: JC ONLINE
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