quarta-feira, 27 de maio de 2015

As cinco maiores polêmicas de José Maria Marin antes da prisão

Furto de medalha por Marin durante premiação da Copa São Paulo de Futebol Júnior aconteceu antes mesmo dele assumir o comando da CBF / AFP

Furto de medalha por Marin durante premiação da Copa São Paulo de Futebol Júnior aconteceu antes mesmo dele assumir o comando da CBF

AFP

A prisão do ex-presidente da CBF José Maria Marin, junto com outros oito integrantes da FIFA na manhã desta quarta-feira (27), em Zurique, em ação ordenada pela Justiça dos Estados Unidos, foi a maior polêmica na qual o cartola brasileiro já se envolveu. Um poco antes de assumir o comando da entidade máxima do futebol nacional, entretanto, Marin se envolveu em diversas polêmicas. Ele esteve no comando da CBF de 2012 até abril deste ano, quando passou a faixa para Marco Polo Del Nero.
Confira as maiores polêmicas envolvendo o ex-presidente da CBF:
Uma medalha a menos
Apesar de ter sido governador de São Paulo durante o período da ditadura militar, poucos conheciam José Maria Marin antes dele assumir a CBF e a apresentação não foi das melhores. Apenas dois meses antes de se tornar presidente, na ocasião da premiação do Corinthians na Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2012, o Marin colocou uma medalha no bolso, deixando o goleiro campeão Matheus Vidotto sem condecoração. Para se defender, o mandatário afirmou ter recebido a cortesia da Federação Paulista de Futebol. No entanto, a primeira impressão é a que fica.
Amigo das câmeras
Após renúncia de Ricardo Teixeira em março de 2012, José Maria Marin assumiu um mandato "tampão". Apesar de possuir a mesma base de aliados do sucessor, o mandatário mostrou articulações políticas diferentes com relação aos jogadores, técnicos e imprensa. Marin tentou se aproximar de críticos, interferiu na seleção e ainda passou a frequentar o vestiário da equipe. Completamente oposto ao antecessor, avesso aos jornalistas, Marin adorava dar entrevistas e ser fotografado.
Foto: AFP
Santificado seja o nome dele
Não basta desembolsar R$ 70 milhões para construir uma sede, ela tem que ser batizada com o nome de José Maria Marin. A obra fica no Rio de Janeiro e é um dos maiores orgulhos do presidente. A CBF gastou ainda R$ 15 milhões para reformar a Granja Comary antes da Copa do Mundo.
Foto: Elza Fiúza/Abr
Mano fritado
Em julho de 2010, Mano Menezes assumiu a seleção após Muricy Ramalho recusar o convite feito pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Depois de algumas desavensas, ele foi demitido por José Maria Marin. Na ocasião, o treinador era obrigado a mostrar a lista de convocados para Marin antes de anunciar para a imprensa.
Aposta no passado
Descontente com o trabalho do técnico Mano Menezes, José Maria Marin voltou ao passado e escolheu Luiz Felipe Scolari, pentacampeão em 2002, para comandar a equipe na Copa de 2014. Ele colocou ainda Carlos Alberto Parreira no cargo de coordenador-técnico. Medida foi criticada por muitos que preferiam novos nomes na equipe.
A culpa foi de Felipão
Após a vergonhosa derrota da seleção Brasileira para a Alemanha por 7x1, durante as semifinais da Copa do Mundo no Brasil em 2014, José Maria criticou o técnico Luiz Felipe Scolari dizendo que ele foi o grande culpado pelo maior vexame já protagonizado pela seleção canarinha. Para ele, Scolari deveria ter poupado Neymar no fim do jogo contra a Colômbia, quando o camisa 10 levou uma joelhada de Zúñiga e fraturou uma vértebra, desfalcando o Brasil nas duas partidas seguintes.
Faltou bom senso
Em busca de mudanças, os jogadores se organizam e criaram o Bom Senso F.C. Eles tinham como objetivo mostrar que a CBF não tem bom senso, uma vez que nem ao menos ouviu as propostas dels, que são a mão de obra do futebol.
     
 
 
FONTE: JC ONLINE
 

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