Na próxima sexta-feira (9) será
promovido o Bazar do CAPS, na Praça Comendador Pestana, em frente à sede da
Prefeitura. De acordo com a coordenadora do CAPS Limoeiro, Riva Karlla, o bazar
é uma atividade que tem dentro do programa terapêutico de tratamento para
dependência química, sendo uma atividade externa ao CAPS. “Além do bazar, a
gente tem visita domiciliar, palestra nos bairros, passeios terapêuticos, o
bazar faz parte de uma das estratégias.”
O bazar, para Riva, é uma
estratégia de divulgação que coloca o usuário com a sua comunidade, fazendo
valer a divulgação do serviço, e estando lá, buscando a autonomia, que para
ela, tem tudo a ver com o bazar. Segundo a coordenadora, a renda desse bazar
será revertida para um passeio terapêutico, e o CAPS passa a ser independente
dos recursos da prefeitura para a realização desse evento.
“Bazar e autonomia tem tudo a
ver. Por que a gente recebe as doações, e com essas doações, a gente reverte,
dá um valor, e o usuário de álcool e outras drogas perde muito essa noção de
valor, pois tudo é trocado para droga. Então, a gente começa a trabalhar o
valor daquele produto. Como a gente não quer obter lucro, mas sim, venda, a
gente trabalha sempre com a relatividade do valor de acordo com o objetivo de
cada um. Estamos trabalhando com isso há dois meses, essa questão de tomada de
preço, quando custa, quanto custaria se fosse pra pagar de verdade, tudo isso é
trabalhado nos grupos.” Destaca a coordenadora.
O CAPS está recebendo as doações
até a próxima quinta-feira (8), sendo qualquer tipo de doação em bom estado de
conservação. Só não são aceitas doações de camisas de candidatos e peças
íntimas. As doações podem ser feitas de diversos objetos, como roupas, sapatos,
brinquedos, bijouterias, etc. E não só as doações materiais, mas, sobretudo as
doações de coração. “O grande objetivo da gente como cidadão é ter sua vantagem
no poder de compra, pois você vai poder comprar muito e você vai estar ajudando
nesse processo de reabilitação, de contato, pois muitos tem a fantasia que o
dependente químico é marginalizado, e que não presta pra nada, mas vocês vão
ver pessoas trabalhando, vendendo e interagindo com a comunidade, e isso é o
grande lance do bazar”, finaliza Riva.
Erivaldo Carvalho/Departamento de Imprensa
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