Foto: Roberto Pereira/divulgação
De olho na eleição do próximo ano para presidente, o senador Aécio
Neves (PSDB-MG) fez um aceno para o governador Eduardo Campos (PSB-PE)
nesta quinta-feira (29) ao afirmar que gostaria de construir "um novo
ciclo para o Brasil" com o socialista. Tanto o parlamentar quanto o
governador são cotados para disputar o Palácio do Planalto. A afirmação
ocorreu em entrevista à imprensa no momento em que o tucano chegou à
casa de Eduardo, no Recife, para uma conversa sobre, segundo ele, "um
Brasil mais solidário, mais justo e que cresça em uma velocidade maior".
O senador citou que "não vê dificuldade" de PSDB e PSB estarem no mesmo
palanque no próximo ano nos palanques estaduais, destacando que os
partidos já têm "uma convivência" em locais como Minas Gerais e São
Paulo.
"Eu nunca escondi que gostaria muito de, um dia, estar construindo uma nova agenda, um novo ciclo para o Brasil - de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e de resultados - ao lado do governador Eduardo Campos. Ele hoje está em um campo político diferente do meu, isso tem que ser respeitado, mas não escondo que, se isso for possível, eu acho que quem ganha é o Brasil", declarou Aécio. Para o senador, o ponto de maior convergência entre seu pensamento e o do governador é a defesa do debate em torno do novo pacto federativo.
Ele também evitou se indispor com o governador no momento em que foi questionado sobre a declaração do socialista sobre o apagão que afetou o Nordeste nessa quarta (28). Na avaliação de Campos, feita mais cedo em entrevista à imprensa, a situação do setor energético era pior no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) do que nas gestões PT.
"Tivemos problemas sérios no passado. Não escondemos isso. Agora, eu quero pensar é no futuro, pensar como fazer, como planejar os investimentos para que não haja no futuro mais apagões", resumiu o tucano.
Na conversa com jornalistas, ele ainda negou que tenha selado concretamente um pacto de boa convivência com Campos, como foi divulgado. Apenas afirmou que existe um respeito recíproco entre os dois.
Aécio chegou à residência de Eduardo acompanhado do senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) e do deputado federal e presidente do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra. Também participou do jantar - que durou cerca de uma hora e meia - o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O último encontro entre eles ocorreu há cerca de um mês, em Brasília, na casa do tucano. Do Recife, o senador segue para Campina Grande.
"Eu nunca escondi que gostaria muito de, um dia, estar construindo uma nova agenda, um novo ciclo para o Brasil - de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e de resultados - ao lado do governador Eduardo Campos. Ele hoje está em um campo político diferente do meu, isso tem que ser respeitado, mas não escondo que, se isso for possível, eu acho que quem ganha é o Brasil", declarou Aécio. Para o senador, o ponto de maior convergência entre seu pensamento e o do governador é a defesa do debate em torno do novo pacto federativo.
Ele também evitou se indispor com o governador no momento em que foi questionado sobre a declaração do socialista sobre o apagão que afetou o Nordeste nessa quarta (28). Na avaliação de Campos, feita mais cedo em entrevista à imprensa, a situação do setor energético era pior no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) do que nas gestões PT.
"Tivemos problemas sérios no passado. Não escondemos isso. Agora, eu quero pensar é no futuro, pensar como fazer, como planejar os investimentos para que não haja no futuro mais apagões", resumiu o tucano.
Na conversa com jornalistas, ele ainda negou que tenha selado concretamente um pacto de boa convivência com Campos, como foi divulgado. Apenas afirmou que existe um respeito recíproco entre os dois.
Aécio chegou à residência de Eduardo acompanhado do senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) e do deputado federal e presidente do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra. Também participou do jantar - que durou cerca de uma hora e meia - o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). O último encontro entre eles ocorreu há cerca de um mês, em Brasília, na casa do tucano. Do Recife, o senador segue para Campina Grande.
Fonte: Blog de Jamildo
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