A paz entre os parentes e no partido do ex-governador Miguel Arraes (PSB) parece que está longe de ser declarada. Nesta segunda-feira (21), a vereadora do recife, Marília Arraes (PSB), afirmou que parte da família está rachada e desaprovando os caminhos que o PSB está tomando, com a direção do primo e presidenciável, Eduardo Campos (PSB). "Não voto em Eduardo Campos. Isso não é isolado. Minha avó Madalena, meu pai, meu avo, se estivesse vivo, estaria questionando uma série de medidas que ele está tomando", disparou.
Em entrevista à Rádio Jornal, ela afirmou ter se sentido ameaçada com a declaração de que ela ia se "arrepender" de ter rompido com a direção do partido, e apoiado o opositor Armando Monteiro (PTB). Proferida pelo candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB), no domingo. Para ela, isso seria prova de uma política do "medo instalada no Estado".
Perguntada se a sua carreira política estava sendo comprometida, Marília defendeu que não, e voltou a atacar o projeto do PSB. "A gente acaba com a carreira política quando a gente entra em contradição com o que a gente defende. Diferente do rumo que o partido está tomando", sentenciou.
Quem partiu em defesa dos socialistas foi o presidente do PSB de Pernambuco, Sileno Guedes. Ele afirmou que a postura de Marília Arraes só ganhou proporção por causa do sobrenome que ela carrega e voltou a afirmar que a socialista só se voltou contra o projeto do PSB, por ter sido preterida para disputar uma vaga de deputada federal. Sobre a fala de Paulo Câmara, ele afirmou ter sido a intenção afirmar que no futuro "com mais maturidade, ela vai perceber que fez a escolha errada." Ele ainda deu a entender que uma punição a vereadora não está descartada, mas só será analisada depois das eleições.
FONTE: JC ONLINE - FOTO DO GOOGLE
Nenhum comentário:
Postar um comentário