Exonerado do cargo de diretor técnico da secretaria estadual de Ciência e Tecnologia sem ao menos receber uma ligação e notoriamente descartado dos planos do PSB, o vice-prefeito de Limoeiro, Marcelo Motta (PSB), segue em silêncio. Um silêncio estratégico. Apesar de ficar sabendo da dispensa através da Imprensa, em nenhum momento foi aos programas ou utilizou redes sociais para comentar o ocorrido. Ele prefere bater papo no corpo a corpo que tem realizado sem alarde. Marcelo tem informações de bastidores valiosas e, se for perseguido, o contra-ataque pode ser fatal.
Momentaneamente, tudo segue no clima da “boa vizinhança”, mas é inegável que a exoneração foi um recado do ninho socialista. Servidor efetivo do Estado, o destino dele segue incerto no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Nas eleições de 2016, Marcelo foi decisivo na vitória do prefeito João Luís (PSB), principalmente, nas articulações realizadas junto ao homem do campo. Motta também teve participação na expressiva votação dos socialistas em 2018. Com pouco mais de dois anos de gestão ocorreu o rompimento com o prefeito, momento em que lançou-se pré-candidato a prefeito.
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