O
polo é fruto da fusão entre o Instituto Intercidadania e o Centro
Marista Circuito Jovem do Recife, e também teve investimentos da
Fundação Banco do Brasil. Segundo o gestor do Polo, Domingos
Sávio França, o trabalho dessas organizações formou 15 mil jovens nos
últimos nove anos, dos quais 3,5 mil entraram no mercado de trabalho
formal. A entidade fica no bairro de Apipucos, no Recife.
“Hoje
uma pessoa destrói uma TV para ganhar 90 centavos com o cobre que tem
dentro dela, mas poderia ganhar entre R$ 50 e 100 ao consertar um fio e
vender a TV usada”, exemplifica Domingos França,
A capacitação também orienta pessoas que trabalham com esses resíduos a
lidar com materiais potencialmente danosos à saúde e ao meio ambiente,
como o mercúrio.
Dados
apresentados na reunião apontam que são reciclados no Recife apenas 2%
do material eletroeletrônico de origem de pessoas físicas e 10% do
originado de empresas. Outra questão levantada pelos
responsáveis pelo projeto foi relativa a coleta desses resíduos para
reciclagem, já que cerca de 20 toneladas de material eletroeletrônico
estão indo todos os dias para aterros sanitários da Região
Metropolitana.
“Em
todo o Brasil, esse reaproveitamento representa um mercado potencial de
R$ 9 bilhões. Nossa iniciativa é um projeto-piloto para fazer um
Arranjo Produtivo Local (APL) em torno da reciclagem desses
materiais, dentro de uma rede de iniciativas similares no País”,
explicou França.
Os
deputados sugeriram novas articulações para o projeto, como a
possibilidade de capacitação para reeducandos da Funase. “A Comissão
deve agendar uma visita a esses serviços de capacitação e também
podemos ajudar na cooperação da Federação de Indústrias de Pernambuco
(FIEPE) com essa importante iniciativa”, anunciou o vice-presidente da
Comissão de Meio Ambiente, José
Humberto Cavalcanti (PTB), que coordenou a reunião.
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