quarta-feira, 11 de março de 2020

PSDB busca rumo em meio à violenta polarização política

Presidido nacionalmente pelo ex-deputado Bruno Araújo (PE), o PSDB vem tentando buscar rumos e se contrapor à insistente polarização atual entre o PT e o presidente Jair Bolsonaro com o seu Aliança Pelo Brasil. Atualmente, tem como nome mais forte o governador de São Paulo, João Dória, que pode se lançar candidato a presidente em 2022.

O PSDB, nascido nas veias democráticas, fundado por dissidentes do então PMDB, lançou logo de cara seu candidato a presidente em 1989: Mário Covas. Com a confirmação do segundo turno entre Lula e Collor, o PSDB acabou apoiando Lula, com algumas ressalvas.

Nas eleições seguintes, motivado pelo sucesso do Plano Real, o PSDB lançou Fernando Henrique para a presidência, tendo este vencido as eleições duas vezes: 1994 e 1998. Em 2002, o partido saiu do poder com a eleição de Lula, e terminou sendo derrotado nas eleições de 2002 e 2010 (José Serra, primeiro para Lula e depois para Dilma), 2006 (Geraldo Alckmin, derrotado por Lula) e 2014 (Aécio Neves, derrotado por Dilma). E 2018, o desempenho foi ainda mais pífio: com Geraldo Alckmin, o partido não conseguiu sequer ir ao segundo turno.

O PSDB cometeu algumas falhas que o retirou da condição de protagonista para coadjuvante na política nacional. O partido, em suas eleições, falava sempre em "olhar para frente", mas não defendia o legado de FHC - estabilidade econômica e estabilidade democrática, principalmente, além do nascimento de programas sociais, tipo Bolsa Escola -. Agora, o país se encontra polarizado fortemente entre os petistas e os bolsonaristas, enquanto as vozes democráticas vão silenciando aos poucos.

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