Problemas como o que aconteceu nas cidades de Mariana, em 2015, e em Brumadinho, ontem - ambas em Minas Gerais -, levantou mais uma vez um debate importante sobre o risco de rompimento de barragens. Em todo o Brasil, são 45 que têm estruturas comprometidas, e aqui em Pernambuco, uma é citada: a barragem de Jucazinho, município de Surubim. O documento foi divulgado no final de 2018 pela Agência Nacional das Águas, apontando que o reservatório apresenta fissuras nos vertedouros laterais. O relatório denunciou que o DNOCS não tem plano de emergência em caso de uma possível tragédia e que essa situação de risco já seria conhecido da diretoria do DNOCS desde 2004. Outros órgãos já estariam cientes do problema, como a COMPESA, a APAC e a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos.
Caso viesse a acontecer o rompimento da barragem, poderia haver inundação nos municípios banhados pelo Capibaribe, como Cumaru, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho e até mesmo o Recife.
A preocupação só não é maior por que a Barragem de Jucazinho tem operado abaixo da capacidade, além do monitoramento ser constante. Mas o risco é real, e um inverno com grandes chuvas pode aumentar ainda mais o risco de uma tragédia. Como brasileiro geralmente "só fecha a porta da casa depois que é roubado", espera-se que pelo menos dessa vez, as providências sejam tomadas para se evitar um mal maior.
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