O projeto de lei de autoria do Poder Executivo de Machados, que pedia o parcelamento de débitos do Fundo de Previdência Municipal, foi reprovado pela Câmara de Vereadores, na reunião dessa terça (11). Dos nove vereadores atuais, cinco votaram contra o parcelamento de R$ 3.900.603,68: Antônio de Paizinha (DEM), Andresa Plácido (PR), Luciano da Funerária (PSC), Silvinho da Banana (PTB) e Manoel de Deda (PSB). Três parlamentares foram favoráveis: Naldo Marcolino (PSD); Santos (PSDB) e Silvio Borba (PSB). De acordo com a mesa diretora, o nono voto só ocorreria em caso de empate e seria decidido pelo presidente Rogério do Bar (MDB).
De acordo com a oposição, o parcelamento proposto pelo prefeito Argemiro Pimentel (PSB) seria em 240 parcelas e o valor oriundo de repasses do patronal não realizados pela gestão municipal dentro do prazo devido. Em entrevista à Rádio Jornal Limoeiro, o ex-prefeito Cido Plácido (PP) disse que entregou o Fundo de Previdência de Machados, no final de 2012, com aproximadamente R$ 5 milhões de saldo e todos os recolhimentos em dia (servidor e patronal) Diante da situação, classificou a atual gestão de desorganizada. Sobre a fala do ex-prefeito, a assessoria de Comunicação de Machados disse que o prefeito não responderá.
Além desse projeto, também entraram em pauta na última reunião do ano a criação da Ouvidoria e o parcelamento da dívida da Previdência da Câmara, ambos aprovados. Já o pedido de criação da Secretaria de Meio Ambiente foi rejeitado, enquanto o projeto da Reforma Tributária foi retirado de pauta. A derrota na votação de dois projetos mostra que a bancada de oposição assume a maioria no Poder Legislativo, e avaliza a saída do vereador Manoel de Deda da base governista. Desde a campanha eleitoral, ele dava sinais de rompimento político. (Imagem | Reprodução Internet)
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