quinta-feira, 6 de junho de 2019

Prefeitura diz que pedras foram retiradas de obra inacabada para evitar furto

Foto | Jair Ferreira (TV Limoeiro)
As pedras colocadas no Loteamento Morada Nova, município de Limoeiro, para uma obra de calçamento viraram um dos assuntos mais comentados na cidade. Há aproximadamente dois meses parada, a obra tem sido alvo de críticas por parte dos moradores. Nesta terça-feira (4), a polêmica tomou proporções maiores, quando uma caçamba levou parte das pedras que estavam no meio da rua. O motivo? Inicialmente, os moradores não tiveram nenhuma satisfação.

Quatro vereadores da oposição: José Higino (PP), Roberto Galvão (PSD), Daniel Moura e Luís Antônio (PTB) estiveram no local e comprovaram que as pedras graníticas (paralelepípedos) haviam sido retiradas horas antes. O fato foi confirmado pelos moradores. Algumas ainda restaram no local. Os parlamentares cobraram providências ao governo municipal para o retorno do material e a retomada da obra. Nas redes sociais, moradores bombardearam a prefeitura de Limoeiro por conta da ação.

Em resposta a solicitação da nossa reportagem, a prefeitura, através de nota, disse que as pedras foram retiradas pela empresa terceirizada responsável pela obra para evitar furto. No documento, a gestão também justifica a paralisação dos serviços, alegando atraso no pagamento da construtora por parte da Caixa Econômica Federal. Sem definir data de retorno, a administração garante que a comunidade não terá prejuízo. Confira, abaixo, a nota na íntegra:

A Prefeitura Municipal de Limoeiro vem esclarecer que:

1. A obra de Pavimentação do Loteamento Morada Nova, especificamente a Rua Lais Bezerra, executada mediante contrato com a empresa Plínio Cavalcanti e Cia Ltda, está paralisada a pouco mais de 2 meses devido atrasos nos pagamentos pela Caixa Econômica Federal, agente responsável por gerir os recursos do convênio firmado junto ao Ministério das Cidades para o empreendimento;

2. A retirada dos materiais (pedras graníticas) está sendo realizada pela equipe terceirizada pela empresa Plinio para os serviços de pavimentação, e não pela Prefeitura; essa retirada não caracteriza o abandono da obra, mas apenas a tentativa da empresa de evitar furtos, enquanto mantém a obra paralisada, evitando agravar prejuízos;

3. Tão logo a Caixa efetue os pagamentos atrasados, a empresa Plínio retomará as obras, seja com a atual equipe terceirizada seja com outras equipes, pois ela é a responsável pela execução do objeto;

4. A Prefeitura vem mais uma vez externar seu compromisso com a população dos loteamentos Santana e Morada Nova, ao mesmo tempo em que se desculpa pela lentidão das obras, mas reafirma que está buscando com empenho alternativas para a retomada dessa tão importante obra", Fabíola Pimentel, secretária de Infraestrutura.

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