O presidente Lula ganhou as manchetes neste domingo com uma fala vergonhosa, onde comparou a ação de Israel em Gaza com o holocausto nazista contra o povo judeu, ocorrido nas décadas de 30 e 40. Além de comparar os israelitas com seus maiores algozes, colocou o Brasil em situação de saia justa, além de desonrar a memória de Oswaldo Aranha, brasileiro que lutou na ONU a favor da criação do Estado de Israel, na qualidade de presidente da Assembleia Geral da ONU em 1947.
O que está acontecendo na Faixa de Gaza não é "uma guerra, mas um genocídio", declarou Lula aos jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana.
O presidente brasileiro acrescentou que o conflito "não é uma guerra entre soldados e soldados. É uma guerra entre um Exército altamente preparado e mulheres e crianças. O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus."
Sua fala foi repudiada não só pela oposição brasileira, mas por líderes políticos de diversos países, sem contar que o embaixador do Brasil em Israel foi convocado para uma reunião sobre o assunto. Lula ainda foi elogiado pelo grupo Hamas, que atacou Israel em 7 de outubro de 2023.
O primeiro ministro de Israel, Benjamim Netanyahu classificou as falas do presidente brasileiro como "vergonhosos e graves", além de ser uma "banalização do Holocausto".
"A comparação entre Israel e o Holocausto dos nazistas e de Hitler atravessa uma linha vermelha", disse o premiê em um comunicado, no qual insistiu que Israel está "lutando para se defender", disse o premiê israelense.
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