Prostíbulo funcionava às margens da PE-90, em Toritama
Foto: Reprodução/TV Jornal Interior
JC Online
Com informações da TV Jornal Interior
Às margens da PE-90, no município de
Toritama, Agreste de Pernambuco, o que parecia ser apenas um ponto de
bar escondia um centro de prostituição clandestino. Além do agenciamento
de pessoas para a exploração sexual, a dona do estabelecimento, Meriele
Francisca da Cruz, de 42 anos, mantinha em cárcere privado uma das
mulheres que trabalhavam no bordel. O prostíbulo foi localizado nesta
terça-feira (13), por volta do meio dia, após denúncia anônima.Com informações da TV Jornal Interior
A outra, de 32 anos, era mantida em cárcere privado desde o período de Carnaval, conforme relatos da vítima. A mulher contou que já trabalhava como prostituta no centro, no entanto, numa das vezes em que foi ao estabelecimento de Meriele, foi impedida de sair. Os policiais a encontraram debilitada, mas, por questão de segurança, não informaram se ela foi encaminhada para um hospital ou se pôde seguir para casa.
Segurança máxima
De acordo com a Polícia Civil, o espaço, que tinha alvará para funcionar apenas como bar, era vigiado 24h por dia por câmeras de segurança e protegido por cercas elétricas. Em depoimento, as vítimas afirmaram que sofriam maus tratos e eram impedidas de sair do local.Uma das mulheres contou que chegou a ter os cabelos cortados pela dona do bar. Em entrevista à TV Jornal Interior, ela disse que recebeu o chamado de um homem, que pensou ser um cliente, para outra área afastada do bar. Chegando ao local, ela viu Meriele com uma tesoura na mão, ao lado de outra garota. "Ela começou a puxar os meus cabelos, subiu em cima de mim e começou a cortar meu cabelo e me bater", relembrou.
Meriele Francisca da Cruz foi presa em flagrante delito e levada para a Delegacia de Toritama. Ela foi autuada por rufianismo (a prática de agenciamento de pessoas para a prostituição) e cárcere privado. Nesta quarta-feira (13), ela será encaminhada para a audiência de custódia, na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. Caso condenada, Meriele pode pegar de dois a oito anos de prisão.
JC ONLINE
http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cidades/policia/noticia/2018/03/13/mulher-era-mantida-em-carcere-privado-dentro-de-prostibulo-em-toritama-331269.php
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