terça-feira, 13 de agosto de 2024

Morte de Eduardo Campos completa dez anos


 Já se vai uma década desde a manhã do dia 13 de agosto de 2014, data que ficaria marcada pela trágica morte de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e então candidato a Presidência da República.

Político habilidoso, neto de Miguel Arraes, Eduardo Campos conduziu o PSB apos a morte do avô, que por coincidência ocorreu nessa mesma data, só que em 2005. 
 
Em 2006, Eduardo foi eleito governador de Pernambuco, depois de derrotar Mendonça Filho no segundo turno. Reeleito em 2010 com votação histórica em cima de Jarbas Vasconcelos, Eduardo conseguiu trazer para o seu lado até mesmo antigos adversários, como Jarbas e Mendonça. 

Antes de falecer, Eduardo havia renunciado ao governo de Pernambuco para disputar a Presidência. Havia rompido com o PT e estava enfrentando Dilma Rousseff, candidata a reeleição, e Aécio Neves do PSDB.

Eduardo havia indicado como seu sucessor Paulo Câmara, e reuniu em torno dele um leque de partidos de diferentes caldos ideológicos, que iam desde o PCdoB até o DEM. Paulo, que patinava nas pesquisas, perdendo para Armando Monteiro, acabou virando o jogo após a tragédia e sendo eleito governador.

Em tempos de ódio político e polarização desenfreada, Eduardo Campos era o exemplo de diálogo com diferentes forças e talvez, se vivo fosse seria um diferencial no contexto político tenebroso do Brasil atual. 

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