Continuando a série relembrando os ex-prefeitos de Limoeiro, agora é a vez de relembrar o Governo Thiago Cavalcanti, cujo mandato se estendeu de 04 de abril de 2014 a 01 de janeiro de 2017. Valendo ressaltar que ele não chegou à Prefeitura por eleição, e sim, por sucessão, pois foi eleito vice-prefeito na chapa de Ricardo Teobaldo em 2012. A renúncia de Ricardo para concorrer a uma vaga na Câmara Federal alçou Thiago à condição de gestor municipal.
Filho do ex-prefeito José Artur Teobaldo e sobrinho de Ricardo, Thiago iniciou a sua trajetória política sendo eleito vereador em 2008. Destacou-se com pautas voltadas para a juventude. Preparava-se para disputar a reeleição quando em 2012 foi chamado para ocupar a vaga de vice de Ricardo, que seria candidato à reeleição, substituindo Virgínia Aquino. Virgínia havia sido vice duas vezes seguidas, com Luís Raimundo e com Ricardo Teobaldo, ficando impedida de concorrer uma terceira vez consecutiva.
Ricardo venceu em 2012 a eleição contra o então vereador Joãozinho. Nessa ocasião, porém, já se ventilava a possibilidade de Ricardo disputar o cargo de deputado federal, o que fez com que muitos já começassem a ficar de olho no desempenho de Thiago. Em 2014, Ricardo deixou a Prefeitura e Thiago assumiu, levando à frente as obras da gestão anterior e mantendo boa parte da equipe. Thiago foi o primeiro prefeito de Limoeiro nascido na década de 80, após o falecimento do Coronel Chico Heráclio, e o primeiro vice que assumiu a prefeitura por sucessão desde Seráfico Ricardo, no ano de 1959.
Em 2016, Thiago lançou-se candidato a prefeito pelo PTB, tentando obter seu mandato completo, tendo como vice o vereador Zé Nilton. Apesar de liderar as pesquisas e ter muitos apoios importantes, como do então deputado federal Ricardo Teobaldo, do então deputado estadual José Humberto e do então deputado estadual Henrique Queiroz, bem como do então senador Armando Monteiro, acabou perdendo a eleição para Joãozinho, seu tio - irmão de sua mãe Ana Cavalcanti -, se tornando o primeiro prefeito de mandato a não conseguir vitória nas urnas para uma permanência desde 2000, quando a reeleição começou a ser disputada - valendo lembrar que em 2008, Luís Raimundo só teve um mandato, mas abriu mão de disputar a reeleição.
Desde que perdeu a eleição de 2016, Thiago manteve-se afastado da política, voltando ao Banco do Brasil, mas permanece apoiando seus candidatos. Em 2020, apoiou a eleição de Orlando Jorge para prefeito de Limoeiro, e se mantém fiel ao grupo político do qual faz parte desde o começo de sua carreira política.
Nossa próxima postagem desta série relembrará os dois governos de Ricardo Teobaldo (2009-2014)
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