Enganou-se quem pensava que Donald Trump já estava eleito com a renúncia do atual presidente Joe Biden à corrida eleitoral americana. Se a escolhida para enfrentar o republicano for mesmo a atual vice-presidente Kamalla Harris, a campanha promete ser ainda mais acirrada do que seria se Trump enfrentasse o Biden, que para muitos está "gagá" e "caduco", além da idade avançada.
Só que enquanto Biden está com esse problema, tem 82 anos de idade, Kamalla é relativamente jovem, tem boa saúde e sabe o que fala e o que faz, e está ainda para completar 60 anos no dia 20 de outubro - nasceu em 20 de outubro de 1964, a mesma data da morte do ex-presidente americano Herbert Hoover, que governou os EUA de 1929 e 1933 e ficou conhecido pela queda da Bolsa de Valores de Nova York e a Grande Depressão -. É claro que o detalhe acima não quer dizer nada, mas como as histórias dos presidentes americanos costumam ser cercada de místicas, não se sabe. Basta lembrar que na data do aniversário de 50 anos de Independência, em 04 de julho de 1826, os Estados Unidos viu morrer no mesmo dia dois ex-presidentes: Thomas Jefferson e John Adams.
Voltando ao assunto de Trump, o desafio poderá ser maior, tanto que ele já coloca em dúvida se a candidata é negra - alega que ela é indiana -, e já, vez por outra, a tacha de "comunista". Trump tentará algo que só um ex-presidente conseguiu até hoje: Grover Cleveland, eleito presidente em 1884, perdeu em 1888 para Benjamim Harrison, mas deu o troco em 1892 e voltou a ser presidente.
Kamalla, por sua vez, poderá explorar algumas polêmicas do seu adversário, que já foi acusado até de racismo, e talvez até mesmo relembrar o Caso George Floyd, o que pode ter influenciado bastante na derrota de Trump para Biden na sua tentativa pela reeleição.
Essa eleição promete ser uma das mais acirradas na história americana.
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