O Centro Limoeirense viveu no último sábado o capítulo mais tenebroso de sua centenária história. Ao perder em casa para o Atlético Torres - time que tem apenas um ano de idade -, por 2x1, foi rebaixado para a Série A3 do futebol pernambucano, juntamente com Ferroviário do Cabo e 1º de Maio de Petrolina.
Já se vão 15 anos da última participação centrista na elite estadual, no distante ano de 2008. De lá pra cá, o Centro bateu na trave em 2013, quando trouxe estrelas como Carlinhos Bala e Rosembrick, e em 2018, o Centro foi finalista, perdendo a final para o Petrolina. Mas nessa ocasião, por um regulamento ridículo, apenas o campeão era promovido a elite, ficando o Centro no meio do caminho mais uma vez.
Terceiro time mais antigo de Pernambuco, o Centro vive em posições não condizentes com sua história. Seria hora de uma mudança na filosofia de como se governa esse time? Adianta apenas culpar o treinador ou os jogadores? Que tal uma nova diretoria que tenha mais visão de futuro para levar o Centro ao lugar que ele merece estar?
E para o torcedor de Limoeiro acostumado no passado a ver o Centro protagonizar grandes jogos, resta a tristeza de ver o Dragão ficando pelo menos mais dois anos longe da elite, já que terá que passar pela Série A3 e novamente pela Série A2 para tentar alcançar a A1. Mas precisa mudar. E muito. A começar pela diretoria.
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