Recife, PE, 20 (AFI) – A Série A-2 do Campeonato Pernambucano de 2023 segue indefinida. Nesta segunda-feira (19), em mais uma reunião na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF-PE), muita troca de acusações e pouca deliberação, segundo informações apuradas pelo Futebol Interior.
CONFUSÃO INTERNA
Em conversa sem a presença de jornalistas, apenas formada pelos presidentes de possíveis participantes, um clima hostil. Com muitas discussões entre os representantes, a Segundona do Pernambucano ainda terá novo encontro para poder ter definição final quanto ao número de clubes e ao regulamento específico da competição.
Regras, inclusive, que são o principal motivo para os problemas de agora. Os clubes que ficaram de fora, por terem sido rebaixados à A-3, soltaram nota jurídica e prometem ir ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) se for preciso. Além disso, o Parágrafo Segundo do Regulamento Específico da Competição (REC) da A-2 do Pernambucano 2022 está dúbio: “Quando for implantado o descenso para o A3, a competição A2, terá, exclusivamente, 12 (doze) clubes cujo a composição decorrerá da classificação do ano anterior”, diz o REC.
O QUE DEFINIU?
Apesar de todo o caos e mais de seis horas de discussões, ficou praticamente assegurada a fórmula de disputa e as mesmas 12 equipes da semana passada. A princípio, a primeira fase da Segunda Divisão do Pernambucano será em turno único, classificando os quatro com melhores campanhas ao mata-mata.
A semifinal, em cruzamento olímpico, e a final terão apenas uma partida cada. A decisão, inclusive, será na Arena de Pernambuco e com a presença do VAR. Apenas o campeão conquista acesso à elite, já os dois últimos colocados serão rebaixados à Terceirona; ainda não há datas marcadas.
Por Futebol Interior
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