Dia de visitar os vencedores da rifa

Hoje foi o dia da entrega de prêmios aos vencedores de uma rifa realizada esta noite pela Loteria Federal. Organizada por Flávio Hermínio, a rifa teve o objetivo de ajudar um novo projeto social de Flávio, Otácio de Lemos, que visa tirar os jovens da ociosidade e inserí-los no esporte. Edvan Fragoso ganhou uma caixa de cerveja e também pernil, e um funcionário da Casa Primor ganhou um bode. 

Ex-secretário de Bolsonaro participou do elenco de novela que volta amanhã na Globo, divindindo personagem com petista

 

A partir de amanhã, a Globo reprisará no "Vale a Pena Ver de Novo" a novela "Tieta", exibida originalmente em 1989, e já reprisada uma vez em 1994. É a primeira vez em 23 anos que a Globo reexibirá na faixa um folhetim da década de 80. A última vez havia sido em 2001, com a reprise de "A Gata Comeu", exibida originalmente em 1985. "Tieta" terá a missão de manter o sucesso de "Alma Gêmea", que está em seus últimos capítulos. 

Mas uma curiosidade interessante é que na primeira fase da novela, um jovem pouco conhecido de apenas 16 anos integrou o elenco da novela: ele se chamava Roberto Rego Pinheiro, e fez o papel do personagem Timóteo na juventude, papel esse que seria do ator Paulo Betti na fase definitiva da novela. 

Roberto seria mais tarde o Roberto Alvim, que foi secretário de Cultura no governo Jair Bolsonaro, e que se tornou conhecido após citar frases de Joseph Goebbels, com uma música de Richard Wagner (compositor favorito de Hitler) durante um pronunciamento oficial, causando grande polêmica, especialmente com a Comunidade Judaica, e sendo exonerado em seguida. 

Um detalhe mais curioso é que Roberto, na novela, interpretou um personagem que seria interpretado na fase adulta por um ator petista, Paulo Betti, que não esconde sua simpatia por Lula e pelo PT, de longas datas. O personagem Timóteo ficou conhecido por alguns bordões tipo: "nos trinques".

Na TV, Roberto Alvim não fez muita carreira, priorizando o teatro, sendo ele formado pela Casa de Artes das Laranjeiras, professor de História e Literatura Dramática de 2000 a 2004 e diretor do Teatro Ziembinski, no Rio de Janeiro, de 2005 a 2007. Antes ateu, converteu-se ao catolicismo após ser curado de uma doença, e se aproximou da direita através dos escritos de Olavo de Carvalho. Foi apresentado a Jair Bolsonaro por Osmar Terra. Antes de ser secretário de Cultura, chegou a ser diretor geral da Funarte (Fundação Nacional de Arte).