sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Seis anos depois, PT volta a ser casa dividida

Existem os que erram e aprendem com o erro, e nunca mais voltam a cometer aquela mesma falha. Mas esse não é o caso do PT, que volta a repetir um mesmo erro cometido em 2012, quando foi retirado da Prefeitura do Recife. Naquele tempo, o PT não fez "mea-culpa" no episódio e jogou o abacaxi nas costas do então governador Eduardo Campos (PSB), pela eleição de Geraldo Júlio (PSB), para a prefeitura da capital.

João da Costa (PT), prefeito na época, venceu as prévias contra Maurício Rands (na época, no PT), apoiado pelo senador Humberto Costa, porém, mesmo João da Costa tendo direito á disputar a reeleição, foi impedido pelo Diretório Nacional, e Humberto acabou sendo candidato a prefeito, tendo João Paulo como vice. Todos os partidos da base aliada na época abandonaram o PT para apoiar o PSB. A única exceção foi o PP de Eduardo da Fonte, que apoiou Humberto. O senador teve um desempenho pífio, ficando na terceira colocação, atrás de Geraldo (que foi eleito), e de Daniel Coelho (Na época, PSDB).

Mas seis anos depois, vemos o mesmo cenário: Marília Arraes está crescendo nas pesquisas, ameaçando a polarização entre o governador Paulo Câmara (PSB) e Armando Monteiro (PTB). Porém, aparece o mesmo Humberto Costa pregando aliança com o governador. O PT Nacional deu a decisão pela aliança com Paulo, porém, no dia seguinte, o PT Estadual deu o troco, e aprovou por maioria esmagadora de votos a candidatura de Marília Arraes, com direito a hostilidades contra Humberto. Resta saber se o PT Nacional desta vez respeitará a decisão da maioria do partido ou se agirá como em 2012. A conferir.

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